Quando deixou Brasília rumo ao Peru para disputar o Pan-americano de Para-badminton, a brasiliense Aline Cabral levou na bagagem, além  de uma curta experiência na prática da modalidade, vontade de conquistar sua primeira medalha em campeonatos internacionais.

A vontade e o talento foram mais decisivos que a vivência de quatro meses dentro do esporte e renderam a ela, juntamente com Daniele Souza, outra representante da capital federal, a medalha de bronze nas duplas, na categoria WH2 para cadeirantes.

Sem esconder o cansaço da viagem, a atleta não deixou de falar sobre a satisfação pela conquista. “Eu estou muito satisfeita, muito feliz. Só têm quatro meses que eu pratico o badminton e eu consegui trazer uma medalha de bronze na dupla feminina. Isso para mim foi uma surpresa pelo pouco tempo que eu tenho na  modalidade”, contou Aline.

O ano de 2019 terá uma das competições mais importantes do paradesporto. A capital peruana, Lima, também vai sediar os Jogos Parapan-Americanos, e a ceilandense espera fazer os pontos necessários no ranking para representar outra vez o Brasil em uma competição importante. Aline sabe que, para alcançar esse objetivo, os treinos terão que ser cada vez mais intensos. “Quero treinar cada vez mais para poder representar Brasília nos torneios internacionais e conquistar a vaga para o Parapan do ano que vem”, afirmou.

Foto: Edu Oliveira

Sobre o local de competições, embora ressalte  a receptividade do povo peruano, a cadeirante aponta a necessidade de ajustes nas praças esportivas. Segundo ela, Lima enfrenta alguns problemas de falta de acessibilidade. “Vai ser necessário melhorar os acessos para os locais de competição. Algumas vezes, para chegar até a quadra, tivemos que passar pela rua. E olha que no ano que vem muitos outros esportes serão disputados lá”, revelou.

Até o fechamento desta matéria, o DF SPORTS não teve sucesso nas tentativas de contactar Daniele Souza que, além de ter conquistado o bronze nas duplas, também ficou com o terceiro lugar na categoria individual. Ao todo, a delegação brasileira trouxe na bagagem 38 medalhas.

Por Willian Souto

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