Nesta quarta-feira (1) completaremos duas semanas de interrupção do Campeonato Candango de 2020. A competição que foi suspensa graças à pandemia mundial do Coronavirus vem atingindo milhares de pessoas no Brasil e no Mundo e fazendo várias vítimas fatais.

Como forma de prevenir a doença, os governos implementaram medidas duras de isolamento social, o que acarreta diversas implicações econômicas e sociais. Sem saber quando a pandemia irá ter fim, dirigentes, atletas e torcedores se viram como podem para se manter em atividade de olho no retorno da competição

Um destes atletas é o atacante Wesley Brasília, que veste atualmente as cores do Formosa. O jogador que ajudou a classificar o Tsunami para as quartas de final vem se mantendo em atividade realizando treinamentos em casa, e não vê a hora de poder voltar a jogar.

“Temos os prós e temos os contras. Profissionalmente é muito ruim, temos que treinar em casa, longe do que gostamos de fazer. Longe do time, dos torcedores, da bola, da nossa rotina diária…Por outro lado é bom porque estamos perto da família, porque nossa rotina é feita de viagens, concentração, treinamentos diários e enfim, é isso que gostamos de fazer e estamos esperançosos de volte logo (o campeonato) né?”

“Tem sido difícil, mas estamos esperando em Deus que essa nuvem negra passe logo. A saúde vem em primeiro lugar, temos que cuidar dos nossos idosos, pessoas de risco, mas também não esquecer das pessoas que precisam muito, do trabalhador, do autônimo, enfim. Nós também, as pessoas que vivem do futebol também precisam. Está sendo difícil, mas nós estamos suportando pra quando voltar (o campeonato), voltaremos bem, estou treinando diariamente para não perder a forma física”.

O presidente do Formosa, Henrique Botelho, também mantém a esperança de que o Candangão volte o mais rápido possível. Em entrevista ao repórter Cristóvão Borges da Rádio Redentor, o dirigente afirmou que irá acertar os salários de março, e que depois dispensar os atletas enquanto aguarda uma posição das autoridades, ao mesmo tempo encabeça uma união de dirigentes para buscar uma solução para o impasse: “Nós estamos fazendo um grande movimento nacional aí com 250 clubes menores que disputam campeonatos estaduais e que empregam uma média de 7.500 profissionais entre atletas e profissionais de Comissão Técnica, Cozinha, Secretárias, Atividades Administrativas enfim. Fizemos uma reunião e enviamos uma carta aberta pedindo um apoio financeiro e institucional para podermos sanar os compromissos que fizemos com estes profissionais. Nós contamos com o bom senso do presidente da CBF e os clubes unidos neste sentido de buscar uma alternativa financeira para este momento tão conturbado da vida nacional e também da vida esportiva” disse.

Veja abaixo um vídeo de Wesley Brasília mantendo a forma em sua residência:

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