O clássico verde-amarelo aconteceu na noite desta quarta-feira (26) no Mané Garrincha. Após quase dois anos, o duelo entre Gama e Brasiliense voltou a ter público, que compareceu em peso e terminou com vitória do Gama por 3 a 2, encerrando um jejum de um ano e meio.
Infelizmente, o duelo foi marcado por confusão que aconteceu no intervalo da partida, e foi inicialmente contida, mas depois, já ao final da segunda etapa, as torcidas organizadas se enfrentaram e a polícia militar demorou a conseguir conter a confusão.
Primeiro tempo
Logo aos dois minutos, Milla entrou na área, mas foi derrubado e o árbitro Sávio Sampaio assinalou o pênalti. Iacovelli que nunca errou uma cobrança na carreira, manteve o tabu e abriu o placar para o alviverde.
A vantagem parcial do time gamense durou pouco, já que aos seis minutos, Zotti cruzou a bola na área e o camisa 9 do Brasiliense, Marcão, subiu mais alto que todo mundo para deixar tudo igual e fazer o seu primeiro gol com a camisa amarela.
Diferente do futebol apresentado na estreia, o Gama se apresentava mais organizado em campo e inteiro na partida. O Brasiliense tentava buscar a virada alcançando a bola na área buscando a força f´ísica de Marcão
A equipe alviverde desempatou o placar aos 38 minutos após passe de Iacovelli para Milla, que finalizou forte, Sucuri ainda tocou na bola, mas ela caiu no fundo das redes. O atacante gamense estava há dois anos sem marcar um gol.
No fim do primeiro tempo, algumas luzes do Estádio Mané Garrincha se apagaram, mas o jogo prosseguiu, e a primeira etapa, marcada por muita luta das duas equipes, terminou com vantagem do Gama.
Segundo tempo
A etapa final teve um início mais morno, e apenas aos 8 minutos teve o primeiro chute com Milla, que fintou para a perna esquerda e chutou forte por cima do gol.
O Brasiliense até chegou a balançar as redes com Marcão, mas Matheus estava impedido na origem da jogada. Aos 15 minutos, Peu chutou cruzado e a bola levou perigo ao gol alviverde. Logo depois, os adversários trocaram empurrões no meio de campo.
Buscando o empate, o Jacaré chegou com perigo, viu o goleiro Mosquete ficar caído fora do gol e Kesley tentou por cobertura, mas o chute saiu fraco e sem direção. O Gama, que administrava o placar, chegou em cobrança de falta de Espeto, que acabou parando na barreira.
Aos 28’, Marcão fez cruzamento fechado e a bola acabou batendo na segunda trave. No rebote, a defesa afastou e Peu bateu por cima do gol.
Confusão
Por volta dos 37 minutos, o jogo foi interrompido por confusão das torcidas organizadas das duas equipes, que derrubaram as barreiras de ferro e chegaram às vias de fatos, depredando cadeiras e extintores do estádio. Os torcedores fora da confusão foram liberados para se abrigarem dentro do gramado.
Após toda torcida se retirar do estádio, as autoridades da partida decidiram pelo retorno após quase uma hora de jogo parado. O Brasiliense se lançou para o ataque, mas foi o Gama que marcou em contra-ataque após passe de Iago para Lucas Vaz, que driblou Sucuri e fez 3 a 1. O fato curioso é que quando Lucas marcou, já havia um médico atendendo Kesley, que estava caído do outro lado do campo.
Aos 47’, Badhuga sofreu um pontapé na área e foi marcado o pênalti. Aloísio foi para a cobrança e deslocou o goleiro Felipe Mosquete, botando ainda mais fogo no jogo. O goleiro gamense fez grande a queima roupa cara a cara com Marcão evitando o empate.
Fim de jogo
O clássico 70 entre Gama e Brasiliense ficará marcado negativamente pelo conflito entre as torcidas das equipes, mas dentro de campo foi um dos melhores jogos que as equipes protagonizaram nos últimos tempos.
O resultado deixa o Gama na quinta colocação, enquanto o Brasiliense fica em terceiro. O Gama agora enfrenta o Capital fora de casa no sábado (29), e o Brasiliense recebe o Santa Maria no domingo (30).
Ficha técnica
GAMA 3×2 BRASILIENSE
Candangão BRB 2022 – Primeira Fase – 2ª rodada
Estádio Mané Garrincha, Plano Piloto-DF, 26/01/2022, 20h
Árbitro: Sávio Sampaio
A1: Daniel Henrique
A2: José Júnior
4º árbitro: Marcelo Rudá
GAMA
Mosquete, Alex Santos, Ferrugem, Rodolfo e Saturnino; Welton (Lucas Vaz), Borges, Vitor Cruz e Filipe Cirne (Espeto); Milla (Iago) e Iacoveli (Edson)
Técnico: Jonilson Veloso
Gols: Iacoveli, Lucas Vaz e Milla
Cartões Amarelos: Vitor Cruz e Borges
Cartões Vermelhos: Nenhum.
BRASILIENSE
Sucuri; Andrezinho, Badhuga, Liel (Railon), Peu; Radamés, Zotti (Aldo), Bernardo (Kesley), Ferrugem (Tiago Luís); Luquinhas (Matheus Silva) e Marcão
Técnico: Reinado Gueldini
Gols: Marcão e Aloísio
Cartões Amarelos: Andrezinho e Peu
Cartões Vermelhos: Nenhum,
Parabens Gamão do Povão… O time deve jogar sempre dessa forma, com muita raça e disposição…Valeu GUERREIROS…
Caro João Paulo, do dfsportsmais, vadê a informação do Público e Renda do Jogo???