A partida entre Bolamense e Sobradinho, na tarde deste domingo (28), marcou o retorno do estádio Serejão ao futebol candango. Fechado desde 2015, o “templo” finalmente conseguiu os laudos de segurança e pode, não só receber uma partida, como também receber público para acompanhar o duelo. Ao término, triunfo do Leão da Serra com gol no finalzinho, dando a liderança do campeonato para o alvinegro.
Dentro de campo, o Bolamense foi melhor, pressionou, o Sobradinho contra-atacou, mas a pontaria não estava em dia. Coube ao sempre competente Michel Platini marcar o único tento da partida já no fim do segundo tempo. A vitória levou o Sobradinho a liderança isolada da competição, com duas vitórias em dois jogos.
Bolamense domina o primeiro tempo, mas não agride
No primeiro tempo, debaixo de um forte sol, as duas equipes seguraram a velocidade e buscaram cadenciar o jogo. O Bolamense, dono da casa, tomou toda a iniciativa e tentou propor o jogo. Porém, logo aos 18 minutos, perdeu Maiqui Rio, machucado. Autor de um dos gols na vitória sobre o Gama, o jogador era a grande esperança da Onça-Pintada para buscar mais três pontos, mas precisou sair e deu lugar a Johnny Bermudez.
Pelo meio campo, Feijão e Amendoim distribuíam a bola, que não era aproveitada pelos colegas de equipe. Já o Leão saía sempre em velocidade, tentando achar espaços, mas só levou perigo na bola parada. A grande chance do primeiro tempo veio só aos 40 minutos, quando Feijão achou um belo passe e deixou Dreivisson na boa para finalizar. A bola só não entrou porque Dias apareceu e colocou o pé na frente, salvando o time alvinegro.
Gol salvador
Já na volta do intervalo, o técnico Vitor Santana resolveu mexer e colocou Matheuzinho, ex-Brasiliense, no lugar de Paulo Henrique. Mas quem começou dando as cartas foi o Bolamense. Amendoim recebeu na entrada da área, mas bateu fraco e Léo praticou fácil defesa. No lance seguinte, Feijão bateu falta para a área e Jhonny Bermudez testou rente à trave do gol do Sobradinho. O Bolamense seguia pressionando e as únicas investidas do Leão da Serra eram com o lateral Andrezinho, que não conseguia acertar o passe final, graças à boa atuação da zaga dos donos da casa.
Aos 18 minutos, o zagueiro Paulo tentou cortar e furou. Mirandinha saiu de cara com o goleiro Tadeu, mas isolou, perdendo aquela que seria a grande chance de gol até o momento. O Sobradinho chegou com perigo novamente aos 30′, quando Lucão bateu cruzado e Tadeu evitou o gol.
Na tentativa desesperada de fazer gols, o time do Bolamense se lançou ao ataque, mas o individualismo dos jovens atacantes da Onça impediram que houvesse uma melhor sorte. Até que o matador Michel Platini, que estava sumido na partida, aproveitou sobra de bola dentro da área e cutucou no canto do goleiro Tadeu, castigando a falta de pontaria do time do Bolamense aos 43′ da segunda etapa.
Nos acréscimos, Jhonny Bermudez recebeu dentro da área, demorou para finalizar e acabou perdendo a oportunidade de empatar a partida, que terminou mesmo em 1 x 0 para os visitantes.
Com o jogo diante do Brasiliense adiado, devido à participação do Jacaré na Copa Verde 2018, o Bolamense retorna a jogar apenas no próximo dia 4, diante do paracatu, no Serejão, às 17 horas. O líder Sobradinho, por sua vez, recebe o Samambaia na quarta-feira (31), às 17 horas, no Augustinho Lima.
FICHA TÉCNICA
BOLAMENSE X SOBRADINHO
Candangão 2018 – 2ª Rodada
Estádio Serejão, Taguatinga-DF
Domingo, 28/01/2018 – 17h
Público: não divulgado
Renda: não divulgado
Árbitro: Ademário Neves
A1: Leila Cruz
A2: Adailton Borges
4º árbitro: Emanoel Ramos
Inspetor: Geufran Oliveira
BOLAMENSE
Tadeu; Dreyvisson, Alan, Paulo e Sidney; Werick, Zé Augusto (Lucão), Willian Feijão, Willian Amendoim e Wesley Bigu; Maiqui Rio (Jhonny Bermudez).
Técnico: Marquinhos Carioca
Gol: não houve
Cartão amarelo: não houve
Cartão vermelho: não houve
SOBRADINHO
Léo; Andrezinho, Rambo, Igor e Dionatan; Thiago Bispo, Everton e Dias (João Manuel); Paulo Henrique (Matheuzinho) (Wudson), Mirandinha e Michel Platini.
Técnico: Vitor Santana
Gol: Michel Platini (43, 2ºT)
Cartão amarelo: Léo
Cartão vermelho: não houve
Por Pedro Breganholi