Jogadores saem do DF para período de teste no Guarani-SP
Os jovens talentos dos campos do Distrito Federal seguem chamando a atenção de clubes tradicionais do futebol brasileiro. Time que já contou com grandes craques, como Careca, Neto, Djalminha e o brasiliense Amoroso, o Guarani, de Campinas-SP, recebe dois novos atletas saídos do DF.
Moradores de Águas Lindas de Goiás, Felipe Kanu e Caio Eduardo treinam no Bugre Futebol Clube, no Setor O, na Ceilândia. Os dois viajaram para Campinas para, a princípio, ficarem de 3 a 5 dias em observação. Porém, os jovens jogadores foram aprovados e ficarão mais uma semana no clube paulista, visando o campeonato paulista sub-17.
Felipe é zagueiro e tem 1,97m de altura. O centroavante Caio Eduardo tem 1,92 de altura. A oportunidade chegou aos dois graças a Marco Antonio Elias de Almeida, observador técnico do Bugre de Campinas no Centro-Oeste e fundador do Bugre no DF.
A relação de Marco Antonio com o time campineiro começou como torcedor. “Eu sou torcedor fanático do Guarani, mesmo nascido aqui em Brasília e, através deste fenômeno, me aprovaram em 2015 como observador técnico do Centro-Oeste,” disse. Marco falou sobre os jogadores que indicou ao time do coração.
Eles tem potencial, tem futebol e agora apareceu a oportunidade de mostrarem em um clube que revela muitos jogadores para o futebol brasileiro. Torcer para que esses jovens tenham o mesmo sucesso e o mesmo caminho de jogadores já consagrados.
Felipe e Caio, porém, não são os únicos que chegaram a grandes clubes pelas mãos de Marco Antonio. “Já indiquei alguns jogadores profissionais. Um deles foi Lucão do Break, nascido no Paranoá, e que rodou por vários clubes no Brasil. Jogou no Guarani em 2021/2022 e hoje está no Vietnã. Também os goleiros Kozlinski, do Atlético GO, e Tony, agora do Vila Nova GO,” afirmou o observador.
Sobre o trabalho que realiza com os jovens na Ceilândia, Marco Antonio explica: “O Bugre Futebol Clube é um time fundado por mim em 2023 para lapidar jogadores para o futebol profissional e para os clubes, como o meu parceiro Guarani de Campinas. É um trabalho social, sem fins lucrativos.”
Nossa cidade tem ótimos jovens talentos e são jogadores que tem potencial e jogam por amor. Neste momento, não visam dinheiro, visam carreiras e objetivos. E eu tenho observado para a base.
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