Destaque do Real fala sobre título e profecia antes da final

Foto: Júlio César Silva

No último sábado (15), o Real Brasília conquistou o seu primeiro título do Campeonato Candango. O Leão do Planalto formou um time com diversos jogadores das suas categorias de base, mas também acertou cerca de 10 contratações que acabaram sendo bem aproveitadas pelo técnico Gerson Ramos.

O meia Guilherme, de 25 anos, foi um dos nomes que chegaram ao Real. Mesmo jovem, ele era o 5º mais experiente do time. O jogador começou os dois primeiros jogos no banco de reservas, mas entrou em todas as partidas do time na competição. Ao lado de outros quatro, foi quem mais jogou durante todo o campeonato.

Criado no Santo André-SP, Guilherme passou pelo Paranavaí, Atlético Paraense e, antes de desembarcar no DF, estava no América-GO, disputando a terceira divisão goiana. O jogador foi importante peça no funcionamento do time no meio de campo. O melhor jogo de Guilherme no Candangão foi contra o Taguatinga, onde marcou um gol e criou várias oportunidades no ataque.

O DF Esportes bateu um papo com o atleta, que falou da liderança que teve exercer ao lado de outros jovens. Revelou também uma conversa que teve com Wendell antes da final, quando falaram de uma possível disputa de pênaltis.

Como foi para você, aos 25 anos, estar no meio de jogadores tão jovens? Já tinha passado por isso?

R: Foi uma experiência nova pra mim. Os meninos entenderam que era uma liderança boa e aceitaram muito bem os conselhos e, graças a Deus, deu tudo certo.

Nos bastidores, o Real Brasília sempre sonhou com o título ou foi pensando degrau por degrau?

R: Nós sabíamos que não seria fácil, mas sempre acreditamos que seria possível. Nós, jogadores, a comissão e todo o staff do clube se fechou para ir em busca da taça.

Em entrevista ao GE, o goleiro Wendell citou uma “profecia” que você fez, de que ele defenderia dois pênaltis. Como foi essa história e qual foi a sensação durante a disputa de pênaltis?

R: Na verdade, foi algo engraçado. Nós estávamos conversando sobre a final e tocamos no assunto dos pênaltis. Eu disse para ele: “Wendell pega dois que o resto a gente resolve”. E ele respondeu: “Só dois não, Gui, eu vou pegar três”. Na hora da disputa, eu lembrei disso. Graças a Deus e a competência do Wendell, que é um grande goleiro, ele conseguiu defender três e nos ajudar com o título.

Como avalia a sua primeira experiência no futebol candango?

R: Foi uma experiência boa. Claro que leva um tempo para adaptação, mas graças ao grupo e à comissão, eu pude me adaptar o mais rápido possível e ajudar a equipe.

Quais os próximos passos a serem dados? Segue no Real? Tem planos para ser emprestado?

R: Na verdade, ainda não sei. É algo muito recente pra se falar. Ainda preciso conversar com os diretores e o presidente do clube para saber meu destino. É um clube que aprendi a gostar e tenho muita gratidão para com as pessoas que me trouxeram pra cá.

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