Camilla Orlando e Gaby Soares analisam campanha do Real no Brasileirão
Nesta segunda-feira (12) foi disputada a última rodada da primeira fase do Brasileirão Feminino A1. Com empate em 1 a 1 contra o Cruzeiro, o Real Brasília consolidou a permanência da equipe na elite pelo quinto ano consecutivo.
O objetivo das Leoas do Planalto era terminar a competição entre os oito primeiros colocados e avançar para a fase de mata-mata, assim como foi no anterior, quando terminaram na quinta colocação. A equipe foi no mercado buscar jogadoras de destaque como as jogadoras da Seleção Colombiana, Lorena Bedoya e Lady Andrade, além da meia Karla Alves, que estava no Grêmio.
Antes do começo do Brasileiro, o ex-técnico Adilson Galdino chegou a falar ao DF Esportes que o Brasileiro poderia ser o mais forte dos últimos anos. O Real estreou com vitória fora de casa para cima do Avaí/Kindermann, mas teve duas derrotas em sequência para Palmeiras e Internacional. O técnico, que estava na equipe desde 2021, deixou o clube e o Real teve que buscar um novo comandante no mercado.
Após Giba comandar a equipe de forma interina em dois jogos que culminaram em derrotas, Camilla Orlando foi anunciada com a missão de tirar a equipe do Z-4. A renomada treinadora voltou à sua cidade de origem e estreou em empate contra o Corinthians. Dali em diante, o Real não perdeu em casa, foram quatro vitórias e dois empates, mas jogando como visitante, o time foi derrotado nos quatro jogos que fez.
Balanço do Brasileirão
Ao fim da partida com o Cruzeiro, a técnica Camilla Orlando e a meia Gaby Soares falaram com a equipe do DF Esportes. A comandante das Leoas fez uma análise geral, viu o resultado final como positivo, apesar de ter ficado com um “gostinho de quero mais” e fez uma projeção para a próxima temporada.
“Eu acho que a gente caminhou bons passos para cima. A gente fez uma evolução grande. Sabemos que tiveram pontos que não conseguimos evoluir, como pontuar fora de casa, tivemos dificuldade nisso. Mas, foi uma adaptação boa dentro do campeonato. Claro que a gente sempre quer mais, aqui só temos pessoas de ambição, atletas de altíssimo nível. Queríamos ter ido para o G-8, a gente lutou muito por essa vaga, mas de forma geral, a gente termina respirando. Para o ano que vem, vamos planejar e projetar para onde a gente quer e merece estar”.
A treinadora enxerga a oscilação da equipe como um processo, mas ressaltou que essa sequência na elite é importante para o Real Brasília. Sobre o Candangão, que é o próximo desafio da equipe, Camilla disse que espera fazer mais um campeonato de altíssimo nível em busca do pentacampeonato.
A meia Gaby Soares, destaque e camisa 10 do Leão do Planalto, descreveu estar com sentimento dividido entre alívio e frustração, pois o time queria a classificação para as quartas de final. “A sensação é um pouco de cada, a gente criou uma expectativa muito grande por causa da campanha do ano passado. Ficou um pouco de frustração, mas também de alívio por manter o time na primeira divisão”.
A jogadora ressaltou o ótimo aproveitamento da equipe jogando no Estádio Defelê, mas assim como a técnica Camilla, Gaby também enxergou os jogos fora de casa como um problema crônico do Real durante a competição. Confira o bate-papo com as duas na íntegra:
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