O Ceilândia entrou em campo neste sábado (21) para fazer o seu primeiro jogo pela Série D de 2018. Jogando em casa, diante de um forte calor, o time comandado pelo técnico Adelson de Almeida criou oportunidades de gols. Mas os homens de ataque do clube alvinegro não estavam em um dia inspirado, e deste forma o placar ficou em branco para os dois lados.Com o resultado o Ceilândia arrancou o primeiro ponto no torneio ao lado do próprio Sinop-MT. Na próxima sexta-feira (27), o Gato Preto volta a atuar pela quarta divisão desta vez fora de casa diante do Aparecidense-GO.

Ceilândia domina, mas não marca

Diante de um público pequeno, o Ceilândia encarou o vice-campeão matogrossense debaixo de um sol forte. Após um começo de jogo estudado, aos poucos o alvinegro candango foi dominando o jogo e sendo o protagonista dos lances de perigo.

Com apenas seis minutos de bola rolando, Kasado rouba bola no campo de ataque e toca pra Didão chutar forte à direita do gol de Fernando. Dez minutos depois o lateral direito Dudu Lopes cruza e Daniel cabeceou rente à trave.

O Ceilândia dominava o jogo mas não era objetivo. Em contrapartida o Sinop-MT comandado pelo técnico Paulo Foiani veio armado para explorar os contra ataques. Aos 26′ viria a melhor oportunidade do Gato:  Gago toca por cobertura para William, Fernando saiu do gol pra abafar a jogada e o meia tocou por cobertura. A bola bateu no travessão e foi pra fora.

A resposta do Sinop veio apenas três minutos depois. O lateral direito Everton cruzou bola na área e Cabralzinho chegou atrasado para a conclusão. Aos 31′, William e Kabrine tabelaram pela esquerda e o primeiro tocou na medida para Daniel sem marcação chutar em cima de Fernando.

Foto: Marcelo Gonçalo/DF Sports

Ambas as equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. O primeiro lance de perigo desta vez foi do Sinop. Com apenas três minutos de jogo o meia João Paulo arriscou chute pela direita e a bola bateu na rede pelo lado de fora. O jogo ficou feio e muito disputado no meio de campo com poucas oportunidades de ambos os lados.

Aos 32’o Ceilândia perdeu mais uma grande chance de abrir o placar. Após chutão pra frente da zaga alvinegra, o meia Gago ganhou da marcação e,  na frente do goleiro Fernando,  tocou no contrapé do arqueiro sinopense mas pra fora.

O Sinop teve apenas mais uma chance de vencer a partida. Aos 35′ Everton cobrou escanteio, a zaga falhou e Cajano cabeceou a bola por cima do gol de Wendell. O árbitro apitou o centro de campo e decretou o final da partida.

Na saída para os vestiários, o lateral direito Dudu Lopes resumiu o que ocorreu durante os noventa minutos: “Não era o que a gente esperava, em casa a gente sabe que tem que ganhar pontos,  tem que tentar a vitória de qualquer jeito. Mas o Sinop é uma equipe qualificada, tanto que o jogo foi muito igual. A gente teve as melhores chances, mas deveria ter caprichado mais para sairmos com os três pontos”.

Já o técnico do Sinop Paulo Foiani confessou que armou um esquema mais cauteloso para a partida de hoje para buscar pontos diante do rival: “Essa formação com três volantes foi a segunda vez que eu usei no ano. Com essa formação a gente se limita um pouco na forma de jogar, porque o Ceilândia costuma preencher o meio. Dentro do que foi trabalhado, eu gostei do que eu vi” disse.

FICHA TÉCNICA

CEILÂNDIA 0x0 SINOP-MT

Estádio Abadião – Campeonato Brasileiro Série D

1ª Rodada

21/04/2018 – 16h

Público: Não Divulgado

Renda: Não Divulgado

Arbitro: Leonardo Zanon/PR

A1: João Brischiliari/PR

A2: Luiz Renesto/PR

4º Árbitro: Luiz Aniceto/DF

Inspetor: Rodrigo Paulino/DF

CEILÂNDIA

Wendell; Dudu Lopes, Cocada, Cauê e Kabrine; Didão, Kasado (Emerson Martins), Gago e Gilmar (Wallace); William (Pedrinho) e Daniel.

Técnico: Adelson de Almeida.

Gols: Não Houve

Cartões Amarelos: Daniel

Cartões Vermelhos: Não Houve

SINOP-MT

Fernando; Everton, Lucca, Hítalo e Gilmar; Duda (Maranhão), João Paulo, Dourado e Pitty (João Arthur); Juazeiro e Cabralzinho (Cajano).

Técnico: Paulo Foiani.

Gols: Não Houve

Cartões Amarelos: Duda e Dourado

Cartões Vermelhos: Não Houve

Por Marcelo Gonçalo

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