Superliga B: muita emoção em quadra e saldo negativo em maratona para times do DF
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O voleibol do Distrito Federal viveu uma tarde/noite intensa de jogos neste sábado (11). No turno vespertino, a ASCADE, representante do DF no naipe feminino da Superliga B, entrou em quadra no Ginásio Vera Cruz (Setor Militar Urbano), pela 4ª rodada, em busca da primeira vitória na competição. O adversário foi a Associação Atlética São Caetano-SP. No final, vitória das visitantes por 3 sets a 2, com parciais de 21 x 25, 23 x 25, 25 x 20, 25 x 20 e 06 x 15. O resultado, no entanto, permitiu às mandantes a conquista do primeiro ponto no torneio.
Na categoria masculina, também em busca do acesso, o Real Brasiliense foi para o jogo logo em seguida, enfrentando o São Sebastião-SP. O objetivo também era triunfar pela primeira vez no torneio nacional. Entretanto, depois de um jogo empolgante, o time da capital federal até tentou e fez frente aos rivais, mas saíram com o revés por 3 sets a 1. As parciais computadas foram de 25 x 23, 18 x 25, 20 x 25 e 14 x 25.
Enquanto isso o Brasília Vôlei masculino atuava no SESI de Belém, no Pará, contra a APADE, com o intuito de manter a primeira colocação na fase classificatória. A computação esperada não veio. Com o revés diante dos paraenses por 3 sets a 1 (22 x 25, 25 x 23, 22 x 25 e 25 x 19), os comandados do técnico Marcelo Thiessen perderam a oportunidade de retornar ao topo da tabela, ao lado do JF Vôlei-MG e Azulim-MG e agora ocupa a terceira colocação, estacionados nos nove pontos.
ASCADE X SÃO CAETANO
Embora com objetivos destintos dentro da partida, enquanto as brasilienses tentavam debutar no quesito vitórias, as paulistas, atualmente assegurando a quarta colocação na tabela, a partida iniciou equilibrada. E assim foi até o 12º ponto. Mas, aproveitando a maior quantidade de erros das donas da casa, o São Caetano adquiriu boa distância no placar e venceu o 1º set por 21 x 25.
Dispostas a recuperar o prejuízo, as comandadas do técnico Horcival Júnior voltaram para o 2º set bastante atentas na defesa, chegando a abrir um significativo 9 x 5. Entretanto, após o pedido de tempo do ex-levantador da seleção brasileira e atual treinador do time paulista, Willian, as visitantes se empolgaram em busca da reviravolta na parcial. E foi o que aconteceu. As meninas de São Paulo se acertaram, viraram o placar e fecharam por 23 x 25.
O sexteto candango começou o 3º set impetuosas, comandando as ações de ataque, sem dar chances às oponentes. Assustadas, as jogadoras do São Caetano erravam muito, principalmente nos passes, que na maioria das vezes saiam quebrados. Com este panorama, as anfitriãs dominaram completamente o período, girando bem a engrenagem e fazendo funcionar todos os fundamentos. Assim, não deu chances às rivais e fecharam por 25 x 20.
A ASCADE aproveitou um apagão do São Caetano no início do 4º set e faturou os quatro primeiros pontos da etapa. Mas, em boa recuperação, o São Caetano tratou de igualar o marcador antes mesmo da equipe do DF disparar de vez. Mas as candangas fizeram valer os saques forçados, dificultaram o passe das comandadas de Willian e emparam o jogo em sets (2 a 2), fechando por 25 x 20.
Visivelmente mais inteiras fisicamente no confronto, as atletas do São Caetano dominaram o começo do tie break e chegaram a abrir 1 x 7. Com a diferença de pontos considerável, apenas administraram a desconcentração das brasilienses e levaram a partida até o fim sob seus domínios. E assim foi até culminar com o placar de 06 x 15 no 5º set e vitória por 3 sets a 2.
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REAL BRASILIENSE X SÃO SEBASTIÃO
Um bom publico compareceu ao Ginásio Vera Cruz para acompanhar a partida que valia muito para ambos os lados. Assim, incentivado pela torcida nas arquibancadas, o Real Brasiliense abriu o placar com uma ace, incendiando de vez o ambiente. Mas, dentro da quadra a dificuldade para ambos os lados era visível. Após muitos ralis eletrizantes e diversas trocas de pontos, a defesa consistente dos brasilienses fez a diferença no resultado do 1º set: 25 x 23.
O ímpeto dos atletas representantes da capital federal não diminuiu e o time local abriu o placar no 2º set. Mas o São Sebá mostrou que não entregaria o ouro tão facilmente, virando o marcador utilizando o saque forçado. O fundamento seguiu surtindo efeito e, deste modo, a equipe do litoral paulistano dominou praticamente toda a parcial, para fechar em 18 x 25.
Veio o 3º set e as emoções de um confronto bastante disputado continuaram. Apesar de se manter à frente durante a maior parte da parcial, os visitantes não tiveram vida fácil, na tentativa de virarem o jogo em relação a sets. Porém, com ataques fulminantes, o São Sebastião não vacilou e tranquilizou o seu plantel, finalizando o período em 20 x 25.
Completamente apagado na partida, o Real Brasiliense viu o São Sebá atuar na contramão do que eles vinham fazendo. O início do 4º set foi uma demonstração claro disso. Após os paulistanos abrirem 0 x 4, o técnico Edinho pediu tempo para acertar a sua equipe. Por um instante deu certo, mas a equipe visitante estava cada vez mais envolvente no duelo e passeou nos instantes finais para concluir a parcial com triunfo de 14 x 25 e a partida em 3 sets a 1.
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