Tendo iniciado neste mês de fevereiro, o projeto “Aluno nota 1.000”, do Capital, tem como objetivos levar atividades didáticas e esportivas aos jovens. Além disso, já estão sendo beneficiados com a iniciativa cerca de 500 crianças e adolescentes que têm entre 7 e 17 anos.

O projeto social é idealizado em uma parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e do Capital Clube de Futebol, por meio do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) e Instituto Axiomas Capital. As aulas de futebol e treinamento tático estão sendo realizadas no campo do Estádio JK, no Paranoá.

Além das aulas de futebol, o estudante participa de mais 1 hora de reforço escolar em três disciplinas, são elas: português, matemática e inglês. As atividades de futebol e reforço são de presença obrigatória e acontecem durante o contraturno escolar, nos períodos matutino ou vespertino, de segunda a quinta-feira. Às sextas-feiras, ocorrem atividades de atendimento com a equipe psicossocial, composta por psicólogo, assistente social e pedagogo. Os selecionados recebem material didático e kit material esportivo, composto por camiseta, calção, meião e chuteira. Os atletas recebem também kit lanche todos os dias da semana.

De acordo com o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves, essa parceria funciona da seguinte forma: Há um sistema próprio que acompanha todas as aulas e a frequência dos participantes, bem como o comportamento de cada um, além da supervisão das aulas junto ao professor. O Capital é o responsável pelo acompanhamento das crianças e depois das atividades serem desenvolvidas e controladas, tudo é passado para o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A demanda de inscrições foi alta, cerca de 1400. Hoje, há um número de 500 crianças matriculadas e que são atendidas. Mesmo assim, Godofredo pretende aumentar o número de atletas: “Há pretensão de expandir o número de matriculados ainda esse ano. Então podem ficar ligados nas redes sociais do Capital, que assim que tiver a confirmação da expansão, iremos abrir novas inscrições. Por enquanto estamos atendendo somente os que estavam inscritos”, afirmou.

O projeto é executado com recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. As atividades irão acontecer até o mês de dezembro, mas nos anos seguintes, há a intenção dos idealizadores de darem continuidade. O objetivo é estimular o crescimento didático e esportivo por meio das aulas, com o foco na formação de cidadãos.

A expectativa do presidente consiste em três realizações: “Minha expectativa com o projeto é primeiramente dar oportunidade de tirar esses jovens das ruas. Além disso, fomentar também o sonho de ser atleta. Todos tem o sonho de ser jogador de futebol, quem sabe daqui não saia um grande atleta. É uma grande oportunidade para esses craques aparecerem. Mas acima de tudo queremos formar grandes cidadãos, com bons valores, bons princípios e que vão contribuir para a sociedade”, contou.

“Esse projeto é uma oportunidade de revelar novos atletas para o esporte da nossa capital sem descuidar do mais importante, que é o estudo. Além disso, os jovens que mantêm contato com atividades físicas, como o futebol, tendem a melhorar a interação social e se manter longe das ruas e das drogas”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani em entrevista à Agência Brasília.