Ator global do DF é o novo padrinho do Comitê Olímpico Brasileiro
O ator Murilo Rosa e sua esposa, a modelo Fernanda Tavares, foram convocados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para poderem atuar como padrinho e madrinha dos atletas olímpicos do Brasil durante o atual ciclo, que vai até o início dos Jogos Olímpicos de Paris, que acontecem em 2024.
Os dois são casados há 15 anos e se juntam agora a outras personalidades que apoiam o esporte, e que vão ajudar na busca de motivar os torcedores para apoiarem os atletas do Brasil nessa caminhada. Além dos dois, o elenco de madrinhas e padrinhos conta ainda com a atriz Larissa Manoela, o surfista Pedro Scooby, o Cantor Wesley Safadão, a Cazé TV, canal do youtuber Casemiro, e também a apresentadora Sabrina Sato.
A parceria será celebrada na noite desta quinta (18), quando Murilo vai apresentar o Hall da Fama, um evento que será realizado às 18h30, em São Paulo, onde vários nomes do esporte olímpico nacional receberão homenagens. O diretor de Marketing do COB, Gustavo Herbetta, falou sobre ter o ator e a sua esposa apoiando o projeto
Nós ficamos muito felizes em ter o Murilo e a Fernanda com a gente, podemos dizer que são reforços de peso, pois o Murilo sempre teve um pé no esporte também e a Fernanda faz grandes desfiles mundiais com grandes marcas, e agora vai ajudar a carregar a nossa marca para mais de 200 milhões de brasileiros.
Carreira no Esporte
Murilo Rosa nasceu em Brasília e virou um dos grandes nomes entre os atores brasileiros, seja por suas atuações nos filmes como também pelas grandes novelas e personagens que fez. Mas, antes de tudo isso, o ator por muito pouco não foi atleta olímpico. Murilo sempre foi um fã e esportista do Taekwondo, e viveu o sonho de tentar disputar as olímpiadas de 1992, em Barcelona, na Espanha.
Em 1990, o hoje ator foi o único lutador do país a representar o Brasil no Campeonato Mundial Universitário, que também foi disputado na Espanha, na cidade de Santander. Apesar de ter tido bom desempenho, ele não atingiu o pódio, mas ganhou uma medalha de destaque pela participação na competição, o que serviu de motivação para seguir crescendo na modalidade.
Santander tinha algo mágico no ar pra mim. Eu era muito bem tratado e tinham um carinho especial comigo, talvez pelo fato de ter ido sozinho. Imaginem entrar no ginásio eu e a bandeira do Brasil em um campeonato mundial? Algo bem diferente! Na minha luta contra o chinês, que foi vice campeão mundial, no momento em que dei um chute giratório (Tora tolho) em seu rosto e o protetor voou, foi uma vibração tão grande que naquele momento me senti como aquele menino do filme Karatê Kid. Acabei ganhando a medalha de destaque do Mundial. Eu acredito que pelo conjunto da obra, foi uma sensação única.
Murilo ainda teve mais uma competição na Espanha, no mesmo ano, e dessa vez foi com uma delegação de atletas representando o Brasil na Copa do Mundo da modalidade. Porém, essa acabou sendo a última competição do ator como lutador, pois em 1991 ele acabou voltando o seu foco para a carreira artística, que foi quando se mudou do Distrito Federal para o Rio de Janeiro e teve que deixar o esporte.
Mesmo não lutando mais, o ator seguiu apoiando o esporte e fomentando para que novos jovens pudessem praticar a modalidade. Hoje ele é embaixador do Taekwondo, e participou em 2019 na histórica campanha do time brasileiro no Campeonato Mundial, que foi realizado na Inglaterra, na cidade de Manchester, onde o próprio ator ajudou com uma premiação em dinheiro que foi entregue aos atletas que melhor posição tiveram. A premiação foi entregue em outro evento do qual ele fez parte, a primeira edição do Supercampeonato Brasileiro de Taekwondo, disputada no mesmo ano.
Nas redes sociais, Murilo Rosa falou sobre o seu apoio ao esporte e também quanto ao convite recebido pelo do COB:
Para mim é uma honra receber esse convite. Sou um completo apaixonado pelos esportes. Não tem nada que me emocione mais do que ver o talento e o esforço de um grande atleta sendo recompensado por uma conquista. Estou muito feliz mesmo. Sou embaixador do taekwondo no Brasil, já experimentei esse desejo pelo sonho olímpico em 1992. Eu queria participar dos Jogos Olímpicos de Barcelona, mas receber esse convite do Comitê Olímpico do Brasil para ser padrinho dos nossos heróis, dos atletas brasileiros, é de fato uma realização. Muito obrigado, vamos nessa, Brasil e contem comigo.
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