A festa ainda teve a presença ilustre de jogadores do V8, time de futebol americano de Brasília

Você com certeza já ouviu falar do Super Bowl, o jogo que decide o campeão da temporada da NFL, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos. Esse é um esporte em crescimento no Brasil, que a cada final acaba aumentando a audiência e ganhando novos espectadores.

Em uma dessas finais, o Guilherme, 11 anos, acabou conhecendo o esporte e se apaixonou por ele. O Super Bowl 50 aconteceu em 2016, e definiu o campeão da temporada de 2015 em jogo entre Broncos e Panthers, onde o primeiro venceu por 24 a 10. Para relembrar esse jogo que o fez conhecer o futebol americano e comemorar seu aniversário, o menino chamou os amigos para aproveitarem o sábado ensolarado e uma festa na piscina.

Foi tudo pensado nos mínimos detalhes. A mesa de doces era o campo da partida do Super Bowl 50, e enquanto ajeitava os jogadores, Guilherme tentava explicar aos leigos um pouco sobre as posições. “É fácil, esse pessoal aqui cuida da primeira metade da área e esses outros cuidam para fazer o gol”, brinca o menino.

Segundo sua mãe, Jacqueline, o interesse pelo esporte sempre foi algo presente na vida do filho. “O pai dele adora esporte, foi triatleta e tá sempre acompanhando de tudo pela televisão. O Guilherme começou a ver com ele e hoje sabe mais que o pai, acaba tendo que explicar para ele várias coisas”, afirma. Segundo ela, o difícil é fazer ele dormir cedo pra aula, já que a maior parte dos jogos são domingo e segunda à noite. “Ele enrola pra ir pra cama e acorda já perguntando pro pai os placares”.

Para a decoração da festa, Jacqueline teve que aprender também sobre o esporte que o filho tanto ama, já que montou o campo de guloseimas cheio de detalhes e produziu a festa bem temática, com direito à hambúrguer, cachorro quente, batata frita, nuggets e refri no almoço em kits, para que as crianças se sentissem no estádio mesmo.

Guilherme, que aprendeu as regras do esporte apenas assistindo aos jogos, não tem a pretensão de praticar futebol americano. “Eu gosto mesmo é de jogar tênis e basquete, o futebol americano prefiro assistir mesmo, só jogaria se fosse pros Estados Unidos na faculdade, porque lá o esporte é mais dinâmico”.

O pequeno torcedor do Broncos e do Panthers diz não conseguir escolher apenas um para torcer, e sempre que algum parente viaja para os Estados Unidos, pede acessórios dos clubes que gosta.

A surpresa da festa ficou por parte do time do V8 que apareceu para fazer uma surpresa, falar mais sobre o esporte com as crianças, mostrar jogadas e brincar com as crianças. Ruan Athaide é o capitão do time da defesa, além de coach da escolinha e também árbitro, e contou que no jogo, são três times dentro de um só, já que tem o de ataque, o de defesa e o de especialistas. “Eu lidero o time quando é a defesa que está em campo. É o meu papel também falar com o árbitro e chamar a jogada, no ataque, quem chama é o quarterback, na defesa é o free safety.

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O capitão contou que a escolinha do V8 aceita crianças a partir de 7 anos, e que é muito importante começar cedo para a memória muscular. O time, que fez 10 anos em agosto do ano passado, é o único de Brasília a ter uma escolinha de futebol americano. O campeonato Candango conta com seis times, e começou em 2014, mas ficou dois anos sem edições, e alguns dos times são muito bons, e chegam até os playoffs nacionais. Para Ruan, a tecnologia ajuda o esporte à crescer. “Antigamente era muito difícil acompanhar esses campeonatos de futebol americano, hoje já são vários os lugares que até fazem uma programação especial durante a temporada para atrair clientes e fazer a transmissão dos jogos”.

Para a festa de Guilherme, jogadores do V8 chegaram vestidos à caráter, ensinaram algumas jogadas básicas e até jogaram um pouco com os convidados. Na hora do parabéns, uma entrada triunfal “atravessando a parede”, com direito à chuva de papel picado, fumaça e muita gritaria, pra fechar as comemorações do dia.