Brasiliense apresenta versão para barrar profissionais no Serejão

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No início da noite desta sexta-feira (10), o Brasiliense FC emitiu nota apresentando sua versão do fato ocorrido no Estádio Serejão na última quarta-feira (8), quando o Brasiliense recebeu o Goiás pela Copa Verde. Na ocasião, dois profissionais que estavam credenciados pela Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos (ABCD) para trabalhar na partida foram impedidos de exercer suas funções.

Responsáveis por levantar os ‘scouts’, estatísticas da partida, um deles sequer entrou no estádio, enquanto o outro foi retirado de uma das cabines de imprensa por seguranças. Na mesma noite, a ABCD emitou nota repudiando o ocorrido e afirmou que acionou a Polícia Militar, denunciou o caso ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e que estudava entrar com uma ação judicial contra o clube.

Na nota divulgada em suas redes sociais, o Brasiliense contesta a qualificação dos trabalhadores como profissionais de imprensa e afirma que as credenciais não poderiam ser fornecidas a ambos.

“Cabe registrar que dois elementos, que não integram os quadros profissionais de nenhuma empresa jornalística, seja mídia impressa, televisiva, radiofônica ou portais de notícias, portando credenciais fornecidas irregularmente pela Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos, tiveram seu acesso à tribuna de honra do Estádio vetado pela Diretoria do Brasiliense,” diz a nota.

Confira a íntegra da nota:

Brasiliense Futebol Clube esclarece que, por ocasião da realização da partida válida pela Copa Verde, no último dia 8/3/2023, na Boca do Jacaré, envolvendo as equipes do Brasiliense e do Goiás, cabe registrar que dois elementos, que não integram os quadros profissionais de nenhuma empresa jornalística, seja mídia impressa, televisiva, radiofônica ou portais de notícias, portando credenciais fornecidas irregularmente pela Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos, tiveram seu acesso à tribuna de honra do Estádio vetado pela Diretoria do Brasiliense.

A lamentar que uma associação estritamente de cronistas desportivos forneça credenciais a quem não exerce a profissão, cabendo indagar se a atual diretoria da entidade transformou o fornecimento de credenciais em mero negócio, acessível a pessoas que não integram o rol de cronistas desportivos, sem que se saiba qual teria sido a contrapartida.

É o caso de perguntar se as associações representativas dos médicos, odontólogos, engenheiros, professores, policiais, dentre outras, fornecem carteirinhas a indivíduos que não exercem as respectivas profissões.

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