Brasiliense é convocado para a Seleção Brasileira de Beach Soccer
Luís Henrique, atleta da equipe de Beach Soccer do Ceilândia – DF, foi convocado para a Seleção Brasileira de Beach Soccer, para os dois jogos contra a Colômbia, no Desafio Internacional que acontece nos dias 25 e 26 de outubro em João Pessoa na Paraíba.
Luís já foi campeão com a seleção em 2021, pelas eliminatórias Sul-americanas da Copa do Mundo, e com o título, o atleta foi convocado para a Copa do Mundo, onde foram eliminados pelo Senegal nas quartas de final.
Nascido no Distrito Federal o fixo/ala, já defendeu muitas equipes do DF. Começou no Planaltina em 2011, e teve passagens por Gama, Brasília, ARUC, Luziânia e Ceilândia, somando 15 títulos Brasilienses. Esse ano, Luís jogou a Supercopa do Brasil de Beach Soccer, que aconteceu na Ceilândia, e o atleta defendeu os donos da casa.
A história de atletas brasilienses na Seleção Brasileira de Beach Soccer Candango começou bem antes. Na década de 90, o goleiro Paulo Victor ex-Fluminense defendeu a Seleção após encerrar a carreira de jogador profissional. Nesta mesma época, Walter Flamenguinho e Vinícius que atuavam pela equipe da ARUC (foto acima) também foram escolhidos para integrar a Seleção Brasileira.
Após dois anos, o jogador voltou a ser convocado e comentou sobre o sentimento de voltar a defender a Amarelinha: “É uma alegria imensa toda vez que eu sou chamado para defender as cores do meu país, poder abrir portas para que mais pessoas de Brasília possam viver o que vivo, isso não tem preço “ disse
Questionado sobre os planos para o futuro o atleta disse: “Costumo viver um dia de cada vez, claro que tenho planos traçados, como jogar mais uma copa do mundo, porém procuro focar no meu dia a dia, porque sei que se eu fizer meu trabalho bem feito hoje, amanhã virá a recompensa”.
Sem praias, o Distrito Federal não é referência no esporte. Mas nos últimos anos, o DF vem ganhando mais equipes e se tornando cada dia mais competitivas. Para o atleta brasiliense, o começo não foi nada fácil, mas acredita que para os novos atletas da modalidade no DF, o caminho está menos difícil do que antes: ”A parte mais difícil eu já enfrentei, o anonimato vindo de Brasília já foi vencido. Agora as portas estão abertas, basta ter pessoas que realmente querem vencer por meio dessa modalidade. Não garanto que será fácil, mas garanto que agora é bem mais possível do que era há 3 anos atrás” explicou.
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