A Seleção Brasileira Feminina de Futsal Sub-20 disputa em Gramado (RS) o Sul-Americano da Conmebol. O torneio, que segue até o dia 10, conta com a presença de duas atletas do Distrito Federal que fazem parte da APCEF / ADEF: a pivô Vitória Rocha e a ala Amanda.
O Brasil está no grupo A, junto com com Uruguai, Equador, Chile e Venezuela. Já no Grupo B, estão Paraguai, Colômbia, Argentina, Bolívia e Peru. A estreia da seleção Canarinho foi na última sexta-feira (2), diante da seleção chilena, vitória pelo placar de 12 x 0. No sábado, a equipe do Brasil passou pelas venezuelanas por 5 x 0.
As meninas terão dois dias de descanso e voltarão às quadras no dia 6, contra o Equador, e por fim, encerra a fase de classificação no dia 7, com o Uruguai pela frente. Nos dias 9 e 10 teremos as partidas de semifinal e final, respectivamente.
O treinador da Seleção Brasileira Sub-20, Márcio Coelho, chamou as brasilienses pelas boas atuações que tiveram na Liga Feminina de Futsal (LFF), onde Vitória Rocha e Amanda ajudaram o grupo do Distrito Federal a garantir a classificação para o mata-mata do principal torneio de futsal feminino do país.
A pivô Vitória Rocha começou a jogar futebol dentro de casa, com os primos. Depois de chamar atenção dos meninos na escola, ela participou em 2016 de uma peneira para atuar pela ADEF e foi aprovada. A camisa 11 do Brasil fez um gol na estreia e também deixou a sua marca no segundo confronto. Ela está vivendo um sonho dentro da carreira.
“Tudo dentro do futsal aconteceu de forma natural, e vejo essa convocação da mesma forma. Eu faço o que eu gosto e acaba que o jogo flui mais fácil. Estar junto deste grupo, mesmo que Sub-20, é a realização de um sonho e estou aproveitando cada segundo”, afirmou a jogadora
Já a ala Amanda sempre gostou de esportes. Agitada, ela os usava como válvula de escape, e foi na Ceilândia que começou os primeiros chutes. Assim como a sua amiga de time e seleção, os primeiros toques na bola aconteceram com os primos, até que uma olheira da ADEF viu ela atuando e fez um convite para integrar a equipe.
“Eu sou muito grata por tudo o que e a ADEF está proporcionando na minha vida. Jogar uma liga entre as melhores do Brasil, ser convocada, realmente é um momento mágico que estou vivendo”, completou.
A ADEF foi criada em 2006, e trabalha com o futsal feminino de rendimento aliado aos estudos, acreditando que a capacitação e o desenvolvimento cognitivo são as ferramentas para a evolução dentro e fora de quadra.
No torneio disputado em Gramado (RS), a equipe candanga também tem a presença do fisioterapeuta Renato Moterani que integra a comissão técnica.