Evento reunirá barcos do Brasil, do Chile e da Argentina entre os dias 15 e 19 de junho nas águas do Lago Paranoá
O Iate Clube de Brasília se prepara para sediar, pela primeira vez, o Campeonato Sul-Americano da Classe Finn. O evento acontece de 15 a 19 de junho. A expectativa é que a disputa reúna mais de 25 atletas da elite da vela de diversas regiões do Brasil, da Argentina e do Chile. Da casa, participam oito velejadores.
O campeonato premiará o melhor velejador do continente no barco que mais testa os limites físicos e técnicos na vela mundial. ”Trata-se de uma das principais classes mundiais, que continua crescendo todos os anos. O fato de o Iate receber uma competição internacional atesta a qualidade da infraestrutura física e operacional oferecida pela Instituição”, avalia Gustavo Raulino, Diretor de Esportes Náuticos.
Segundo o diretor, os atletas do Iate estão se preparando para a competição e há grandes chances de que o nome do Clube esteja no pódio. “As competições realizadas ao longo dos primeiros meses, bem como as participações nos eventos anteriores, abrem ótimos caminhos para que a bandeira do Iate esteja entre os primeiros lugares”.
O evento abre o calendário de grandes competições náuticas que o Iate irá receber no segundo semestre. Em julho, serão disputadas as provas do Campeonato Brasil Centro da Classe Optimist; em setembro, ocorre a XXVIII Regata JK; e, para fechar o ano, em dezembro, acontece o Aquece Brasileiro da Classe Optimist.
Curiosidades
Projetado por Rickard Sarby em 1948, o Finn foi usado em todos os jogos olímpicos de 1952 a 2021. Entre eles, alguns dos maiores velejadores de todos os tempos como Paul Elvstrom, John Bertrand e Russell Coutts, os dois últimos vencedores da America’s Cup. No Brasil, lendas como Jörg Bruder (tricampeão mundial de Finn) e Jorge Zarif (campeão mundial sub-20 e adulto) se destacaram.
O Finn é um barco idealizado para um velejador acima de 80 kg. Logo, é uma das poucas opções de vela para atletas com altura maior que 1,80 m. Exige força física e mental, além de um apurado senso de técnica e de regulagem de barcos.
Os campeonatos de Finn na Europa reúnem, constantemente, mais de 200 barcos. Na América do Sul, é uma classe ativa no Brasil, na Argentina e no Chile.