Cerrado Basquete foca na Liga de Basquete Feminino para 2025

Foto: Gabriel Costa

Depois de não conseguir se classificar para os playoffs da NBB nas últimas quatro temporadas, o Cerrado Basquete abriu mão da competição em 2024/2025 para focar em outro objetivo: a Liga de Basquete Feminino (LBF). Além disso, as dificuldades financeiras vividas pelo clube também influenciaram na decisão. A LBF tem início previsto para março de 2025.

Em entrevista para o Correio Braziliense, o presidente do Cerrado, Dimitri Ramos afirmou que o clube teria pouco tempo de preparação para disputar e performar o melhor dentro da competição. “Das quatro temporadas, eu diria que, em apenas uma, tivemos um rendimento insatisfatório diante do esperado. Nas outras três, foi de acordo com o que imaginávamos e adequado ao investimento”, ressaltou.

Focando agora na LBF, a expectativa da equipe candanga é de assumir o protagonismo da modalidade no país, além de incentivar as mulheres e criar ídolos do esporte na Capital Federal. “Temos uma legião de meninas jogando basquete, então precisamos oportunizá-las. O nosso desejo é que possamos até conquistar novos torcedores, engajar a sociedade, fazer a iniciação esportiva, fazer a formação desses jovens para além das quadras. O DF precisa de uma equipe que tenha esse olhar para o basquete feminino. Por que não a gente? Vamos assumir esse papel”, projetou Dimitri.

Retorno ao NBB

Com o foco de crescer na LBF, o Cerrado Basquete não trabalha com um plano para um breve retorno ao NBB. Dimitri Ramos afirmou que existem pessoas designadas para a procura de patrocínios a fim de obter novamente as condições necessárias para disputar a liga futuramente. “Só voltaremos se for para brigar acima, falando sobre competições internacionais. Até porque queremos fazer uma entrega condizente com todo o histórico de amor de Brasília ao basquete” disse o presidente.

A bola sobe para o início do NBB no dia 12 de outubro e contará apenas com o BRB/Brasília Basquete para a disputa do torneio, que terá 18 times e uma nova forma de disputa. Os 16 primeiros se classificam, com confronto entre o 1º e o 16º, 2º e 15º e assim por diante em séries melhor de cinco. O padrão segue até a final, com sequência de jogos 1-2-1-1, ou seja, quem tem a melhor campanha disputa o primeiro jogo como visitante e depois faz duas partidas em casa. Se preciso, será novamente uma fora e depois como mandante.

Com informações do Correio Braziliense

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