O esporte paralímpico brasileiro vem crescendo cada vez mais, e o Distrito Federal também acompanha a curva crescente, revelando esportistas para cenário nacional e mundial. Um dos principais esportes praticados na capital federal hoje é o goalball, onde o DF tem hoje cinco representantes na Seleção Brasileira masculina e feminina.

Na seleção feminina, o DF é representado por Jéssica Victorino e Kátia Aparecida, alas do CETEFE/DF, além da pivô Ana Gabrielly, que atua no SESI-SP, mas é nascida no território candango. Na masculina, temos o ala André Cláudio, também do CETEFE/DF, e o ala Leomon Moreno que atua no Santos-SP, mas é nascido no Riacho Fundo, região administrativa do DF.

A seleção feminina irá buscar o título inédito da Malmo Cup, tradicional torneio de Goalball que acontece na Suécia há mais de uma década. As atletas irão inicialmente fazer a quinta etapa de treinos de 2022, em São Paulo, de 30 de abril a 4 de maio, e logo depois irão para o torneio na Suécia, que acontece do dia 6 a 8 de maio.

Não terá torneio masculino da Malmo Cup, onde a seleção é a atual bicampeã do torneio, portanto os convocados se reunirão em São Paulo para etapas de treinamento.

Considerado um dos melhores do mundo no goalball e campeão olímpico pelo Brasil em Tóquio, Leomon que é o jogador mais veterano da geração atual falou da emoção de representar o DF e levar o nome da capital para o cenário nacional e mundial.

“Para mim é surpreendente, porque eu realizo um sonho de criança de ser atleta, de buscar ser referência dentro do esporte, buscar incentivar e inspirar os mais jovens. Ver essa garotada sendo convocada é muito gratificante para mim e até para quem veio antes de mim. Isso tudo mostra que o trabalho em Brasília está sendo feito, e a cada dia vão aparecendo novos talentos que despertam um paixão pelo goalball levando o nome do DF para o Brasil e para o mundo”.

Foto: Reprodução/Instagram

Apesar do crescimento do esporte no Distrito Federal, o ala da Seleção Brasileira acredita que há uma margem ainda maior para o esporte se profissionalizar na capital.

“Estamos em evolução ainda, não estamos na pegada que o esporte necessita. Desde que entrei no esporte, o DF cresceu investimento, em estrutura e em n´´umero de equipes. Isso é importante porque acaba descentralizando o esporte. Claro que temos muito o que crescer, mas para o futuro com os centros paralímpicos que temos, acaba galgando mais espaço na sociedade e abrindo mais oportunidades para as pessoas com deficiência”, explicou.

Leomon finalizou dizendo que para virar potência, os times devem investir mais nos atletas tanto em material como financeiramente para poder dar uma maior segurança aos praticantes do esporte.

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