Confira quais foram os públicos das últimas finais do Candangão
Nos dois próximos sábados serão disputados os dois jogos da final da 48ª edição do Campeonato Candango, entre Brasiliense e Real Brasília. As finais do futebol do DF sempre foram sinônimo de arquibancadas lotadas, mas alguns fatores nos últimos anos fizeram que os estádios não fossem cheios.
Mais uma vez, as finais não deverão ter grande público devido a capacidade dos estádios Serejão, que conforta cerca de 5 mil pessoas com o atual laudo, e também o Defelê, com capacidade para 1500 pessoas. Além do mais, os dois palcos da decisão receberão, a princípio, torcida única. Exceto o Estádio Mané Garrincha, que atualmente passa por uma troca de gramado, todos os estádios disponíveis no DF tem laudo de torcida única.
Em razão da pandemia da COVID-19, as edições de 2020 a 2022 tiveram grande parte dos jogos com portões fechados, cumprindo decreto do GDF. Em 2020 e 2021, as finais aconteceram com portões fechados. Em 2022, a final voltou a ter público liberado em dois jogos disputados no Estádio Abadião.
Porém, no período pré-pandêmico de 2013 a 2019, as arquibancadas foram recheadas de bons públicos nos estádios. Nos últimos 10 anos, com a reforma do Mané Garrincha, o palco recebeu pelo menos um jogo de todas as finais até 2021. Os estádios Serejão e Abadião são os outros dois palcos que aparecem na lista.
Contando as oito últimas finais, incluindo os jogos de ida e volta, que puderam receber torcida, o Candangão reuniu mais de 120 mil pessoas nos 15 jogos, uma média de mais 7 mil pessoas por jogo.
Relembre como foram os públicos das últimas finais:
Candangão 2013– Brasiliense e Brasília (ida e volta)
Brasiliense e Brasília fizeram o primeiro jogo da final no Estádio Serejão. Com 1.956 pagantes, o Jacaré venceu em casa por 1 a 0, com renda de R$ 12.460. Já o jogo de volta aconteceu no Estádio Mané Garrincha, sendo o primeiro evento-teste após a reforma. Para a partida, foram distribuídos 22 mil ingressos que fizeram as torcidas coloradas e amarelas lotarem o anel inferior do Estádio para ver o oitavo título do Brasiliense com mais uma vitória, por 3 a 0.
Candangão 2014– Luziânia e Brasília (ida e volta)
Em 2014, mais uma vez, o Brasília chegou a final, dessa vez contra o Luziânia. O jogo de ida da decisão foi assistido por cerca de 10 mil aficcionados das duas equipes que viram um jogo eletrizante, que terminou 3 a 2 para o Luziânia. Apesar dos cerca de 10 mil presentes, foi divulgado na época que 58 mil pessoas estiveram presentes, mas o borderô contou os ingressos totais distribuídos e não o público presente.
Na volta, o primeiro título de um time do entorno do DF foi consolidado pela vitória magra de 1 a 0. Mais uma vez, a presença no Estádio não retratava os números, e o público divulgado pela Federação à época foi de 45 mil. O jogo foi o último do Estádio Nacional antes de ser entregue para a FIFA para a disputa da Copa do mundo de 2014.
Candangão 2015– Brasília e Gama (ida e volta)
Em 2015, Brasília e Gama voltaram a se enfrentar em uma final de campeonato. No jogo de ida, o Gama praticamente botou uma mão na taça fazendo 3 a 0, diante de 8.936 pessoas, no gigante Mané Garrincha. O jogo de volta da competição foi o maior público presente registrado nas finais dos últimos 10 anos, com 24 mil pessoas, também no estádio da Copa do Mundo de 2014. O Gama venceu por 1 a 0, conquistando seu 11º título e o Brasília foi vice pelo terceiro ano seguido.
Candangão 2016 Luziânia x Ceilândia (ida e volta)
No bicampeonato do Luziânia, o time enfrentou o Ceilândia em duas partidas também no maior palco da cidade. Na primeira partida, o time da Igrejinha abriu 2 a 0 para um público presente de 2.784 pessoas. Já na volta, quase 8 mil pessoas assistiram a vitória do Brasília por 1 a 0, mas o Luziânia tinha a vantagem do empate, que fez o time conquistar o seu segundo título da história.
Candangão 2017– Brasiliense e Ceilândia (Ida e volta)
A primeira final entre Gato Preto e Jacaré foi em dois jogos, também no Mané Garrincha. O primeiro jogo terminou empatado em 2 a 2 com um público não muito bom de 3.296 pessoas.
Em virada conquistada, o Brasiliense conseguiu o feito de alcançar seu nono título. A festa da equipe e torcida amarela reuniu 6.395 pessoas.
Candangão 2018– Sobradinho x Brasiliense (Ida e volta)
Em 2018, o Leão conseguiu seu tricampeonato em cima do forte Brasiliense. Os jogos foram pelo sexto ano seguido no Estádio Nacional. Com os olhares de 3.309 pagantes, o Brasiliense abriu vantagem no primeiro jogo. Na volta, 5.016 pessoas viram o Sobradinho levar o jogo para os pênaltis e voltar a levantar a taça depois de 30 anos.
Candangão 2019– Gama e Brasiliense (Ida e volta)
O clássico verde-amarelo voltou a decidir uma final no DF na maior arena da capital federal. Na ida, mais de 9 mil testemunharam a vitória do Gama por 3 a 1. A excelente vantagem alviverde fez o time ir tranquilo para o segundo jogo, empatar em 2 a 2 e levantar sua 12ª taça de campeão candango diante de pouco mais de 14 mil
Candangão 2022– Ceilândia x Brasiliense (Ida e volta)
Em 2022, pela primeira vez na história, os dois jogos da final foram disputados no Estádio Abadião com torcida única. Com o Serejão em reformas, o Brasiliense escolheu mandar o jogo de ida na casa do Ceilândia. Na ida, o Jacaré levou mais de 1300 espectadores na vitória por 2 a 1. Na volta, o Gato Preto levou mais de 1500 pessoas, mas o empate frustrou o plano do tri e o time amarelo chegou ao 11º título.
Devido a capacidade do estádio, os jogos foram os que menos levaram torcedores para as últimas finais.
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