Se os clubes do futebol candango ainda estão buscando seu espaço de destaque no cenário nacional, a arbitragem de Brasília vem desempenhando um grande papel, colocando o trabalho dos profissionais em evidência. Alguns exemplos são Rodrigo Raposo, Rafael Diniz, Sávio Sampaio e Maguielson Lima.
Na quinta-feira (19), a arbitragem do DF comemorou mais uma vitória. A assistente Leila Cruz (FIFA) foi convocada para participar do processo para a Copa do Mundo Feminina, que será realizada em 2023 na Austrália e Nova Zelândia. Leila foi indicada juntamente com a árbitra Edna Alves (paranaense, mas do quadro da Federação Paulista de Futebol) e Neusa Back (catarinense, mas também do quadro da FPF).
Não é de hoje que a assistente candanga se destaca no cenário local e nacional. Formada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) em 2013, Leila “bandeirou” pela primeira vez no Candangão 2014, no jogo Brasiliense x Brasília.
De lá para cá, a assistente tem se destacado com atuações primorosas pelos campos do Brasil. Em 2015, ela debutou pela CBF na partida entre Luverdense x Mogi Mirim, pela Série B do Brasileirão. O ponto alto da carreira até aqui foi a atuação no Campeonato Internacional de Futebol Feminino de Brasília, em 2014. Na ocasião, Leila atuou na partida entre Chile e Canadá. Foi convocada também para atuar nos jogos Pan Americanos do Peru, em 2019.
Em entrevista ao DF+, Leila se sente grata à arbitragem do DF, que a colocou em evidência no futebol. “Estou muito feliz com essa oportunidade, não tenho palavras para descrever esse momento. Junto com a oportunidade, vem também a grande responsabilidade, pois não represento apenas a minha Federação, a CBF, a FIFA, CONMEBOL, eu represento o meu país. Graças à Deus eu estou ao lado de duas profissionais grandiosas que são a Edna (Alves) e a Neusa (Back), árbitras de série A e mundial. Para mim, é uma honra estar compartilhando este momento com elas, quero aprender muito com elas, que me abraçaram de uma forma assim incrível. Eu tenho muito apoio da minha Federação, do Sindicato dos Árbitros, colegas, espero que no decorrer desta longa caminhada a gente possa representar bem o Brasil”, disse.
A Copa do Mundo Feminina de 2023 promete ser o maior evento de futebol feminino do planeta. Em 2019, tivemos 24 participantes, e pela primeira vez, o Mundial será disputado por 32 países. Por serem sede, Nova Zelândia e Austrália já estão confirmadas na competição. As demais passarão por eliminatórias definidas pela FIFA.