A nova secretária de Esporte e Lazer do DF, Celina Leão, terá muito trabalho pela frente. Atendendo a pedido feito pela mandatária da pasta, a Federação de Futebol (FFDF) fez um balanço da atual situação dos estádios do Distrito Federal e a conclusão foi alarmante: todos os estádios sob a administração do GDF se encontram com pendências de laudos obrigatórios para receber jogos oficiais.
A lista de estádios, que foi objeto de estudo por parte da Federação, inclui três espaços que não são utilizados há tempos pelos clubes profissionais por absoluta falta de estrutura. São eles: o Francisco Pires (Cruzeiro), Adonir Guimarães (Planaltina) e Cave (Guará).
Dois estádios que receberam jogos em 2019 e hoje também estariam impedidos de ser utilizados são o Rorizão (Samambaia) e o JK (Paranoá). O primeiro está embargado pela Justiça e o segundo se encontra em situação irregular.
Chama a atenção o fato de que os demais estádios que estão regulares ou são privados ou pertencem a municípios do Entorno do DF. Mané Garrincha (privatizado recentemente), Cícero Machado (o Defelê, na Vila Planalto, gerido pelo Real Brasília), Serra do Lago (Luziânia), Diogão (Formosa) e Urbano Adjuto (Unaí) possuem todos os laudos necessários. Se o campeonato fosse retomado hoje, já estariam disponíveis.
Nem mesmo o estádio Bezerrão (Gama) que abrigou recentemente uma competição Fifa (Copa do Mundo Sub-17, no final do ano passado) e foi utilizado por Gama e Paranoá durante o Candangão deste ano, está em condições de uso.
Ainda sem uma data certa para ser retomado, o Campeonato Candango de 2020 ainda possui sete rodadas a serem disputadas. Em entrevista concedida ao DF Sports+, o presidente da FFDF afirmou que trabalha com a hipótese de recomeçar a competição em julho deste ano – desde que os números da pandemia não subam.