FFDF assina acordo para monitoramento de jogos
Na manhã desta terça-feira (20), o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) assinou o termo de adesão ao projeto Parceiro da Integridade do Esporte. O documento firma a cooperação entre a Federação e a empresa Rei do Pitaco, que vai garantir acesso a ferramentas de monitoramento de jogos que serão usados na prevenção de casos de manipulação de resultados.
A solenidade contou com a presença o secretário-executivo interino de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Marcus Uítalo, o subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Nivaldo Vieira Felix, e o sócio do Pinheiro Neto Advogados, Vicente Coelho Araújo, além do Direfor Jurídico do Rei do Pitaco, Rafael Marcondes, e e contou com as falas do gerente de Integridade da SportRadar, Felipe Marchetti, do presidente da Federação Futebol do DF, Daniel Vasconcelos, e do subsecretário de Monitoramento e Fiscalização da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Fábio Macorin.
O projeto, que se estenderá para outras Unidades da Federação, começa na capital do país e visa garantir maior transparência e controle das competições esportivas com base em monitoramento dos jogos de todos os torneios da FFDF. Felipe Marchetti esclareceu que “o relatório que é emitido já é aceito como evidência pela Corte Arbitral do Esporte (TAS/CAS) e pelo Ministério Público Federal (MPF), além de ter comprovação científica chancelada pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra”.
Durante o evento, o presidente da FFDF lembrou casos recentes no futebol candango e falou da importância do projeto. “Eu acho que isso partindo da Federação, esse cuidado, esse zelo pela parte de integridade, de transparência, agrega para todos. Para os clubes é muito importante. Para os atletas, que venham também a jogar aqui, é importante saber que está vindo jogar em um estado, aqui no Distrito Federal, disputar o Candangão sabendo que a gente vai estar com esse sistema de monitoramento, tanto a SportRadar quanto a Rei do Pitaco, atentos e dando toda a transparência possível à competição”, afirmou o presidente.
Às vezes, as pessoas não têm conhecimento, os dirigentes não têm conhecimento, são vítimas também. Então, a Federação sempre luta por isso, por transparência, que seja o jogo limpo, que seja o resultado de campo ali,
Fernando Vasconcelos, advogado responsável pelas áreas de compliance e integridade do Rei do Pitaco, relembrou a necessidade da transparência em competições esportivas. “A gente depende de um esporte íntegro para operar o nosso produto. Sem o esporte íntegro, não existe nenhuma forma de a gente ter um entretenimento esportivo no Brasil, então essa é a grande importância. Por isso, a gente fomenta bastante e faz questão de ter esse monitoramento”, disse Vasconcelos.
A advogada Bárbara Teles, que também representa o Rei do Pitaco, reforçou o caráter educativo, social e econômico da iniciativa. “Se você precisa fomentar o esporte, é necessário dar bases para que ele cresça. Então, você precisa dar educação, formação para os atletas, precisa que o clube seja economicamente viável para poder crescer, precisa que tenha uma questão de governança dentro das federações e dos clubes. E não pode deixar de lado questão social, de educação e inclusão, para fazer um esporte para todos. Se você tem a desvirtuação do esporte (com a manipulação), as pessoas vão desconfiar e essa desconfiança não é positiva, você não tem mais a canalização de uma fonte de renda.”
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