O Campeonato Candango Feminino de 2022 terá início neste sábado (3) com oito equipes em busca do título. Assim como no ano passado, está em jogo uma vaga no Campeonato Brasileiro da Série A3 para os clubes que não disputam divisões superiores. São os casos de Estrelinha, Ceilândia, Sobradinho, Capital e Legião, este último que foi representante do Brasília na competição deste ano.

O formato será diferente do utilizado na temporada anterior. Ao invés de turno e returno, todas as equipes se enfrentam em turno único onde ao final da primeira fase, os quatro primeiros colocados avançam para a semifinal. Na segunda fase os semifinalistas se enfrentam em jogos de ida e volta e os dois vencedores brigarão pelo título.

Acompanhe abaixo uma breve análise sobre cada equipe que disputará o Candangão Feminino 2022:

De volta ao Candangão Feminino onde foi campeão em 2013, a Coruja vem a campo nesta temporada após firmar uma parceria com o Minas Brasília. Desta forma, o time será ser composto por atletas da equipe sub-20 do Minas, e outras atletas mais experientes, como a lateral-direta Jajá ex-Cresspom e que estava no JC de Itacotiara-AM.

Sob o comando do técnico Davih Rodrigues, o Capital deverá mandar seus jogos no estádio JK localizado na cidade satélite do Paranoá. O destaque desta equipe fica por conta da centroavante Nathygol de apenas 17 anos, mas que já possui 19 gols em partidas oficiais.

Ausentes da edição passada, o Ceilândia veio a figurar nesta temporada como sério postulante à série A3 de 2023. A equipe tem de volta no banco de reservas o técnico Aílton Roriz, responsável pelo quarto lugar conquistado em 2021.

O alvinegro passou aproveitou o tempo livre para garimpar atletas e terá muitas jogadoras jovens em seu elenco. Este elenco aliás provou ser qualificado, já que disputou o Brasileiro Sub-17 com a camisa do Cresspom este ano. Juntando-se à boa base de 2021, tem entre seus destaques a lateral direita Eliane “Da Roça” (ex-Real Brasília e Cresspom) e a centroavante Alane (Estrelinha). Novidades ficam por conta da atacante Bruna Ketley (Goiás-GO)

Maior detentor de títulos candangos, o Cresspom vem perdendo espaço para os “novatos” Minas Brasília e Real Brasília. Depois de uma temporada fantástica conquistando o acesso à primeira divisão nacional ano passado, as Tigresas não conseguiram repetir a performance na elite e acabaram rebaixadas para a Série A2 deste ano.

Apesar do rebaixamento, o Cresspom conseguiu manter boa parte do elenco da temporada passada, como a zagueira Camila Santos, a meia Bárbara e a atacante Keké, artilheira do time deste ano com 6 gols marcados no Brasileirão. No entanto, sete atletas deixaram o clube rumo à outros desafios, como a goleira Quézia, a zagueira Bruna Amarante, as laterais Patrícia Derrico e Di Menor, as volantes Nath Pitbull e Silvana Baiana, além das atacantes Michele Carioca e Dani Santos.

Para compensar, o técnico Robson Marinho comemorou a chegada de sete reforços: a goleira Silvana, a zagueira Pâmela, a meia Fernanda (todas vindas do Atlético-GO), zagueira Ray Pires (Minas Brasília), a volante Ramires (Legião) e as atacantes Vitória Canuto (Fluminense-RJ) e Sâmila (Minas Brasília). A expectativa é a de brigar por mais um título candango, que não vem desde 2015.

Equipe que também possui sede na Ceilândia, o Estrelinha vem para a sua segunda temporada consecutiva para melhorar sua performance do ano passado, quando terminou na lanterna. A base da equipe vem do Arraias, equipe amadora que disputa outras competições de futebol 7 e futsal.

O time da técnica Rosângela Ferreira perdeu algumas atletas da temporada passada, como a centroavante Alane (Ceilândia), a meia Isabel e a atacante Cirlene (não renovou). Em contrapartida chegaram a meia Thaís (Ceilândia) e a goleira Evellin (Cresspom). Destaque para as experientes do time, como a zagueira Juciaria (38 anos) e a atacante Ivonete (45 anos).

O Legião também vem para a sua segunda temporada seguida no Candangão Feminino com a pretensão de voltar a disputar a Série A3 em 2023. Este ano, as comandadas do técnico Singol Santos foram as representantes de Brasília na competição e fizeram uma boa campanha ao eliminar o Operário-MS na primeira fase, mas desclassificadas pelo Toledo-PR na fase seguinte.

A equipe é praticamente a mesma que disputou o Brasileiro deste ano, com destaque para a meia atacante Teka, a artilheira Ana Keyla que marcou quatro vezes na A3 e a centroavante Aline Abacaxi. Em contrapartida o time perdeu a volante Ramires e a meia Fernanda para o Cresspom.

Atual vice-campeã local, o Minas Brasília planejou voltar à primeira divisão deste ano, porém acabou sofrendo a eliminação diante do Bahia-BA e terá que adiar o sonho para a próxima temporada. O time vem em busca do quarto título local, que não conseguiu conquistar desde que o Real Brasília surgiu.

As “Minas” chegam com poucas, mas importantes mudanças para o estadual. Além da troca do comando técnico (saiu Pablo Rizza para o retorno de Rodrigo Campos) o time perdeu a zagueira Ray Pires, a atacante Sâmila (ambos rumo ao Cresspom) e a artilheira Katyelle, responsável por marcar quatro gols na série A2. Permanecem no time destaques como a goleira Karen e as meias Manu Balbinot e a paraguaia Monse Ayala.

Favorito ao título mais uma vez, o Real Brasília vem de sua melhor campanha no Brasileirão série A1 desde a sua criação em 2019. As Leoas do Planalto conseguiram a façanha de se classificar para as quartas de final da competição sendo paradas apenas pelo Corinthians-SP, atual campeão.

O time que permanece sob o comando do técnico Adilson Galdino não fez novas contratações para o estadual. Porém perdeu peças importantes, como a zagueira Jamille (Torreense-POR), a lateral direita Bruna Natieli (Kyriat Gat-ISR) além das atacantes Janete (Cruzeiro-MG) e Dany Helena (Kyriat Gat-ISR). As jogadoras mais experientes que se destacaram no Brasileirão permaneceram, como o trio defensivo formado por Isabela Mello, Rafa Soares e Petra, a meia Gaby Soares e as atacantes Nenê e Dani Silva.

Debutante no Candangão Feminino, o Sobradinho vem para esta temporada depois de fechar parceria com o Fúrias, equipe amadora da cidade que disputou o Candangão do ano passado pela ARUC. O alvinegro efetivou o auxiliar Rafael Cardoso no cargo de treinador do clube e vem com algumas novidades para esta temporada.

Depois de perder a centroavante Aline Abacaxi para o Legião, o Sobradinho trouxe algumas novidades para esta temporada, como a goleira e zagueira colombiana Jenifer Castrillon e a centroavante Roberta Mendes. A meta do time é a de brigar pela vaga na série A3 de 2023.

Acompanhe a tabela completa e classificação, na aba “competições” localizada no menu do site ou clicando aqui.

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