A presidente do Brasiliense, Luiza Estevão, vive o futebol quase 24h por dia, mas por trás da dirigente, existe um amor por outra modalidade que vive seu maior momento no Brasil: o skate, principalmente após a prata conquistada na madrugada de segunda feira (26) pela jovem Rayssa Leal, de apenas 13 anos, conhecida como fadinha, na modalidade Street feminino.
Luiza começou no Skate quando tinha apenas 8 anos, quando ganhou da sua irmã um skate de presente, e desde então, nunca mais abandonou o esporte. “É uma comunidade que me abraçou logo de cara, todo mundo se ajuda, é muito legal de ver”, disse ela.
Desde o natal de 2018, Luiza Estevão vem colaborando com a evolução do esporte no Distrito Federal, doando não só o skate, como também ajudando na compra de peças para quem precisa consertar seu equipamento. Segundo a dirigente, era rotina estar andando nos skatepaks de Brasília e ver algum skate quebrado, várias vezes de pessoas que não tinham condições de consertar. “Quando via essas situações, acabava doando o meu, mas o número de pessoas precisando de ajuda aumentou muito, por isso comecei a fazer as doações”, completou.
Quem tiver interesse em praticar o esporte mas não tiver condições financeiras de ter um skate, pode procurar a presidente do Brasiliense por meio de suas redes sociais para a doação.
Além das doações, Luiza também coloca a mão na massa para ajudar, como aconteceu em 2019, quando ela mesma ajudou na reforma da pista de skate do Guará, auxiliando nas obras e na pintura a mão de todo local.
No DF, promessas não cumpridas
No Distrito Federal, quem pratica o esporte está acostumado a promessas não cumpridas pelos governantes, que sempre acabam ficando apenas no papel. O maior exemplo disso é o Brasília Skate Plaza, uma pista que teria 33 mil metros quadrados e seria a maior da América Latina segundo o ex-governador Ângelo Queiroz (PT-DF), mas acabou nunca sendo construída.
Ibaneis Rocha (MDB-DF) é mais um que fez promessas em relação ao skate no Distrito Federal. Segundo o governador, a área seria um complexo desportivo no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, que teria inclusive padrões olímpicos. O projeto foi lançado no mês de junho, mas segue sem previsão de começo e término da obra.
Falta de estrutura nas cidades satélites
Um dos problemas mais recorrentes do esporte no Distrito Federal é a falta de responsabilidade do governo em relação as pistas que ficam nas cidades satélites. Geralmente, não há preocupação alguma com melhorias, o que deixa os espaços nas mãos dos praticantes, que acabam se juntando pra resolver o problema e tirando dinheiro do próprio bolso.
Ceilândia e Taguatinga são algumas das cidades que tinham força no esporte, mas que com a falta de apoio do governo, vem enfrentando dificuldades. Em 2014, foi feita a promessa de que a população ganharia um novo Skate Park no Taguapark, e por isso, haveria a demolição da pista que ficava na praça do DI. A pista foi demolida, porém, a nova pista foi mais uma que nunca saiu do papel, deixando os esportistas no prejuízo.
Próxima senadora do DF!!!!. Mais do mesmo.