Por Pedro Breganholi

Foto: site oficial CBF

Layssa chegou ao Ceilândia ainda aos 11 anos de idade, depois de passar por uma escolinha de futebol no P Sul, setor localizado na própria cidade. Vinda de uma família humilde, a jovem se destacava no campo ou nas quadras, mesmo entre os meninos e, quando chegou ao clube, logo chamou atenção. De acordo com Moacir Júnior, um dos diretores do time feminino do Gato Preto, a garota sempre foi “diferenciada”.

Hoje, aos 15 anos, a jovem talento do futebol feminino do Distrito Federal e também do Brasil, já vai para sua quarta convocação para a Seleção Brasileira Sub-17. No último dia 23, a meio campista foi convocada pelo treinador Luiz Antônio Ribeiro para uma etapa de treinamentos, de olho no Campeonato Sul-Americano da categoria em 2018.

A jogadora foi apresentada aos treinadores da Seleção Canarinho quando eles estiveram em Brasília, no mês de março. Na oportunidade, houve uma fase de observações e avaliações, na tentativa de descobrir novos talentos do futebol brasileiro. Sidney Resende (também diretor e treinador do Ceilândia) resolveu levar a jovem para os testes. Desde então, ela não ficou fora de nenhuma convocação.

A atleta tem um longo caminho a percorrer no futebol. Porém, jogadora de personalidade forte, quem trabalha com ela afirma que se trata de uma jovem bastante dedicada, dentro e fora de campo. Um exemplo a ser seguido por quem pretende seguir o mesmo caminho. Mesmo tão nova, fez parte do grupo do Ceilândia que chegou até a final do campeonato adulto local deste ano, sendo importante para a equipe.

Ceilândia ganha força também no futebol feminino

Desde 2010, quando conquistou o Candangão daquele ano entre os homens, o time do Ceilândia passou a crescer no cenário local e nacional, ganhando cada vez mais visibilidade. No feminino, o projeto iniciado em 2014 já começa a dar frutos. Vice-Campeão em 2015 e 2017 e quarto colocado em 2016, as meninas do Gato melhoram a cada ano e miram voos mais altos dentro da categoria.

A intenção do clube é almejar conquistas em âmbito nacional. “Queremos continuar crescendo e montar um elenco forte em 2018. Chegamos à duas finais nos últimos anos e não conquistamos o título. Para o ano que vem, queremos finalmente conquistar o primeiro lugar. Com o título, poderemos disputar o Campeonato Brasileiro de 2019, o que seria excelente para nós e para o DF”, disse Júnior.

O Ceilândia tem ainda duas jogadoras que frequentemente servem a Seleção Brasileira Sub-20: Nycole, artilheira do último Candangão Feminino e Isabella Alvares. Ao lado de Layssa, as três são armas importantes peças do Ceilândia na busca pelo inédito título no futebol feminino na capital do país em 2018.

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