Mudanças no Calendário Feminino anunciadas pela CBF afetam clubes do DF

Na tarde desta segunda-feira (24), o presidente da CBF, Xamir Shaub divulgou novidades sobre competições femininas nacionais em 2026. As mudanças acabaram beneficiando equipes da Série A1, que ganharam mais jogos e premiação maior do que a temporada deste ano.
Segundo a CBF, o Brasileirão Série A1 ganhou 18 equipes, duas a mais do que a edição deste ano, fruto de rebaixamento de duas equipes (3B-AM e Sport-PE) e a promoção de quatro promovidas do Brasileirão Série A2 (Fortaleza-CE, Botafogo-RJ, Santos-SP e Atlético-MG). A medida será repetida novamente em 2026, até que a meta de 20 equipes seja atingida em 2027.
O número de partidas também aumentou significativamente, de 134 jogos para 167. E a premiação foi acrescida significativamente: cada clube receberá uma cota fixa de R$ 720 mil pela participação na primeira fase, e mais 20 mil por jogo exibido em TV Aberta. O campeão de 2026 receberá R$ 2 milhões de premiação, enquanto o vice-campeão R$ 1 milhão. O Brasileirão Série A1 tem previsão de início a partir do dia 15 de fevereiro, e o final dia 4 de outubro.
A Série A2 também contará com mudanças. Agora, as 16 equipes participantes serão reunidas em um único grupo, jogando entre si em jogos apenas de ida, garantindo 15 jogos na primeira fase. Ao final da primeira fase, os quatro primeiros garantem acesso ao Brasileirão Série A1, enquanto os dois últimos caem para a Série A3. A cota de cada clube participante desta Série mais que dobrou, e agora terão direito a R$ 360 mil cada. A previsão é que o Brasileirão Série A2 comece no dia 14 de março, e termine dia 19 de setembro. Detalhe importante é que o Candangão Feminino tem previsão para começar no dia seguinte, segundo o Calendário da FFDF.
A fórmula do Brasileirão Série A3 sofreu poucas mudanças. Seguirá no formato de 32 equipes divididas em grupos de oito grupos de quatro equipes cada, que se enfrentam em jogos de ida e volta. Passada esta primeira fase, as partidas seguem em formato mata-mata até a final, com quatro equipes promovidas para a Série A2. Além da cota de premiação ter aumentado para R$ 120 por clube, a previsão é que o campeonato comece no dia 21 de março e termine em 5 de setembro.
A Copa do Brasil Feminina também irá manter o formato deste ano, mas aumentará o número de partidas em função do aumento do número de clubes. Na primeira fase, os 32 clubes da Série A3 se enfrentam, e os 16 remanescentes encaram os 16 clubes da Série A2. Os clubes da Série A1 entram apenas na terceira fase e encaram os clubes que se classificaram anteriormente.
Utilizado com sucesso neste ano, o programa CBF Transforma irá apoiar novamente as categorias de base feminina, com as disputas dos estaduais Sub-15, Sub-17 e agora Sub-20. A Federação de Futebol do DF prevê em seu calendário as duas primeiras, mas ainda não concebeu a categoria Sub-20. Outras providências interessantes anunciadas pela CBF são a cobertura das despesas de deslocamento dos filhos de atletas lactantes para que não precisem interromper a alimentação destes durante as competições.
Três equipes de Brasília estão confirmadas para disputarem campeonatos nacionais em 2026. Embora tenha flertado com o rebaixamento neste ano, o Real Brasília irá para a sua sexta participação consecutiva no Brasileirão Série A1. Atual campeão candango, o Minas Brasília esteve muito próximo de voltar à elite este ano, mas caiu nas quartas de final para o Fortaleza-CE e irá para a sua sexta participação no Brasileirão Série A2. Já o Cresspom, que esteve na primeira divisão em 2023, se classificou para o Brasileirão Série A3 via Candangão Feminino deste ano (terceiro colocado na classificação geral).
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