Com a crise da falta de equipamentos de oxigênios que a capital do Amazonas está vivendo nestes últimos dias, personalidades e jogadores de futebol estão contribuindo para suprir a demanda. Mais um que entrou para a lista de doadores foi o meia do Porto, Felipe Anderson, natural do DF, que realizou a contribuição em dinheiro para a compra de 20 cilindros de oxigênios e insumos para hospitais de Manaus.
O atleta, que tem passagens por Santos/SP, Lazio/ITA, West Ham/ING, Seleção Brasileira olímpica, sendo medalhista de ouro na Rio 2016 e a principal, começou a mostrar que levava jeito para jogar futebol na Escolinha da Polícia Militar, na cidade de Santa Maria, no Distrito Federal.
Sendo mais um atleta que vem de família humilde, Felipe viu no futebol sua grande oportunidade de ajudar seus familiares financeiramente. Sua carreira começou com uma breve estadia na base do Coritiba, em 2007, mas foi quando participou de uma peneira do Santos Futebol Clube, aos 14 anos, que o time da vila viu qualidade no garoto candango e o levou para integrar suas categorias de base.
No profissional do peixe, teve a árdua missão de substituir o na época badalado, Paulo Henrique Ganso, sendo comandado pelo renomado Muricy Ramalho. Depois foi vendido à Lazio/ITA, onde pode mostrar seu belo futebol, tornando-se ídolo do clube. Após várias boas temporadas pelo time da capital italiana, Felipe Anderson foi vendido ao West Ham/ING pela bagatela de 182 milhões de reais, assim, se tornando na época o atleta mais caro adquirido pelos Hammers.
Felipe Anderson atualmente está emprestado pelo clube inglês ao Porto, onde infelizmente não vem sendo aproveitado, mas o momento ruim no campo não deixou o rapaz de Santa Maria interferir em suas ações para ajudar ao próximo. A doação de cilindros de oxigênios é mais um feito que todos que conhecem o jogador sabem que ele faria.