Paranoá questiona decisão no VAR e solicita esclarecimento junto à FFDF
O Paranoá Esporte Clube divulgou nesta terça-feira (4) um ofício enviado ao presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Daniel Vasconcelos, e ao presidente da Comissão Distrital de Arbitragem de Futebol (CDAF), Marrubson Melo Freitas. No documento, o clube pede esclarecimentos sobre a atuação do VAR no jogo de volta da semifinal contra o Real Brasília.
Na partida disputada no último sábado (1), no estádio Defelê, o Paranoá vencia por 1 a 0, placar que classificava a equipe à final do Candangão Banco BRB. Porém, já nos acréscimos, o lateral Caio Mendes chutou e a bola bateu no braço do zagueiro Dedé dentro da área.
Em campo, o árbitro Rodrigo Raposo não marcou a penalidade. No entanto, chamado pelo árbitro de vídeo Rafael Diniz, alterou a decisão e marcou pênalti para o Real Brasília. Com o gol marcado, o Leão do Planalto eliminou o adversário e se garantiu na decisão do campeonato.
No documento assinado pelo presidente Rafael Kern, o clube alega que o atleta “não toca deliberadamente com a mão/braço na bola, nem move sua mão/braço em direção a bola, o que não configura ato infracional, não sendo possível marcar o pênalti.” E continua afirmando que “a posição da mão/braço do atleta do Paranoá Esporte Clube, é uma consequência justificável com a sua movimentação
corporal. A bola resvala em seu cotovelo, sem sua intenção, por ser uma posição natural de seu movimento ao tentar defender o chute do adversário.”
Com base nos argumentos apresentados, o time afirma que se trata de um claro erro de direito e, por isso, solicita “as imagens do VAR do referido lance e o áudio entre a cabine do VAR e o árbitro, Sr. Rodrigo Raposo, como também os esclarecimentos do Presidente da Comissão de Arbitragem a respeito do lance e da mudança na tomada de decisão.”
O Paranoá questiona ainda o uso da teconologia no Estádio Ciro Machado, o Defelê. Segundo o clube, “o uso do VAR em jogos de futebol está baseado num determinado número de princípios, os quais devem ser aplicados em todos os jogos que utilizem esta tecnologia, segundo o ‘Protocolo VAR’, publicado pela ‘International Football Association Board – IFAB’.” Por isso, diretoria da Cobra Sucuri solicita, também, a apresentação dos documentos de autorização para a utilização do VAR no referido estádio.
No ofício, o clube afirma que “Não restam dúvidas, com base na imagem do lance que originou o pênalti nos acréscimos do 2º tempo da partida, e na equivocada aplicação da regra técnica pelo árbitro da partida, que estamos diante de claro erro de direito, o que influenciou diretamente no resultado da partida, e trouxe inequívoco prejuízo a equipe do Paranoá Esporte Clube.”
Veja abaixo o Ofício na íntegra:
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Em qual momento uma pessoa ou agente, tem noção exata da intenção de uma pessoa cometer um ato? No futebol, o movimento dos jogadores de defesa são sempre para se defender, por isso não se tem certeza alguma do que ele intenciona fazer.Atualmente a regra é clara; a intenção pode ser objetiva ao fazer uma falta, mas não basta a intenção e sim a ação…o fato de um atleta alongar o braço para qualquer direção, intencionalmente ou não, constitue falta, e dentro da área é penalidade máxima…..ponto
PARANOÁ EC FOI PREJUDICADO SIM , arbitragem questionável para não dizer tendenciosa, parabéns ao presidente do PARANOÁ EC Por tomar essa decisão,de manifesto contra esse absurdo que foi essa arbitragem.
Quem perde sempre reclama, é assim no futebol
Esta claro que foi um erro sim , todos presentes viram que nao foi penalte ..