O ano de 2020 deve ser decisivo para o eSports no Brasil. A regulamentação dos esportes eletrônicos deve voltar ao centro das atenções do Senado Federal já no próximo mês.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 383/2017, já se mostrou bastante controverso nas comissões pelas quais passou, e enfrenta uma grande resistência de toda a comunidade gamer, que sempre afirmou que não participou do processo de construção do projeto — muitos até discordam da regulamentação.
As grandes polêmicas em torno da regulamentação são em relação à violência presente em alguns deles, bem como a criação de confederações que ficariam responsáveis pela organização dos games eletrônicos.
A senadora Leila Barros (PSB-DF) falou sobre a importância de se aprofundar o debate antes de qualquer regulamentação. “A comunidade gamer tem desaprovado qualquer tentativa de regulamentação porque entendem que o Estado não deve interferir em uma atividade que já esta consolidada e que tem funcionado bem”, afirmou.
“Nós senadores temos que ter a responsabilidade de não engessar o crescimento do setor, pois ele gera muitos empregos, e isso permite que possamos aquecer a economia do país.”
Leila Barros, senadora
Dados financeiros
Segundo pesquisa divulgada pela Newzoo Global Games Market Repórter, os eSports tiveram uma receita de quase R$ 140 bilhões durante todo o ano de 2018 (cerca de 1,5 bilhões de reais desse mercado vem do rendimento do Brasil). É mais que o dobro da receita obtida pela indústria cinematográfica e a indústria musical, que alcançaram R$ 59 bilhões.






