O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, hoje gerido pelo consórcio Arena BSB, completou o sétimo aniversário de reinauguração na segunda-feira (18). Em 2013, após três anos e três meses, o Mané voltava a receber uma partida: Brasília x Brasiliense, pela decisão do Campeonato Candango.

Naquela época, o campeonato era divido em dois turnos. Os vencedores de cada turno decidiam o título em jogos de ida e volta. Na primeira fase, batizada como Taça JK, o Brasília levou a melhor diante do Brasiliense. Na segunda fase, intitulada Taça Mané Garrinha, o Jacaré bateu o Ceilândia. Desta forma, Brasília e Brasiliense ficaram frente a frente de novo, mas desta vez na finalíssima.

O DF Sports+ conversou com um dos personagens daquele memorável confronto. O atacante Romarinho saiu do banco de reservas para contribuir com uma assistência e um gol nos acréscimos. O Jacaré derrotou o Colorado por 3×0 e sagrou-se pela oitava vez campeão candango. Aquela tarde de sábado também foi marcante para o filho do ex-atacante Romário:

“Era o meu primeiro ano como profissional, meus primeiros jogos. Eu lembro que entrava sempre no segundo tempo. Nesse em especial, logo no meu primeiro ou segundo lance, driblei um zagueiro e toquei para o Washington fazer o segundo gol. Depois disso, o jogo ficou mais tranquilo para gente”, relembra Romarinho.

“O jogo estava bastante apertado. No final, no último lance, o Luiz Augusto, que era um dos nossos meias, fez uma jogada pela esquerda e cruzou para eu marcar. Um gol tão importante para mim. Eu lembro com muito carinho desse tempo.”

Romarinho, ex-atacante do Brasiliense
“Foi um dia marcante, inesquecível na minha carreira, na história do Brasiliense e do estádio”, relembra o atleta. Foto: Gazeta Press

A cidade reserva boas recordações na mente de Romarinho. “Fui muito feliz em Brasília, tenho muita gratidão pelo clube e pelo Luiz Estevão, por ter aberto as portas para mim. Infelizmente tiveram alguns resultados negativos, como o rebaixamento de divisão. Mas isso faz parte do futebol. A cidade marcou muito na minha vida”, ressalta.

Embora tenha deixado a capital federal há algum tempo, o contato com os ex-companheiros continua. Além disso, Romarinho virou, de certa forma, uma referência a outros atletas que vêm de fora. “Converso sempre com o Gilvan, o Peninha e o Luquinhas. Sempre que alguém vai jogar no DF, acaba me ligando para perguntar como é. Maikon Leite fez isso, entre outros jogadores”, destaca.

O Brasiliense marcou o início da trajetória de Romarinho no futebol. Foto: Reprodução/Instagram

Hoje, com 26 anos e defendendo as cores do Joinville-SC, Romarinho pensa em um possível retorno ao clube daqui alguns anos. “Espero um dia poder voltar a vestir essa camisa amarela do Jacaré”, finaliza.

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