STU National Street Finals: Brasília recebe skatistas e paraskatistas para decisão

Foi uma manhã de sexta-feira agitada no Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Não só pela maioria dos skatistas conhecerem, finalmente, a nova pista de nível internacional, construída especialmente para o STU National Street Finals e que ficará de legado para Brasília. Mas também uma oportunidade única de os profissionais de imprensa baterem um papo com alguns dos principais skatistas que, neste fim de semana, lutarão pelo título brasileiro da temporada 2025.
Recebidos por Renato Junqueira, secretário de Esportes do Distrito Federal; e o deputado federal, Júlio César Ribeiro, os três primeiros dos rankings masculino e feminino da modalidade Street participaram de uma coletiva bem informal. Gabryel Aguilar, Ivan Monteiro e Matheus Mendes, entre os homens, e Maria Almeida, Duda Ribeiro e Isabelly Ávila, entre as meninas, falaram principalmente sobre a nova pista e a chegada do STU National à capital federal.
Renato Junqueira, secretário de Esportes do Distrito Federal
“Estamos muito felizes por receber um evento dessa magnitude, que depois de diversas etapas está finalizando aqui na capital. Desde que nos foi apresentado na Secretaria de Esportes, vimos que era um projeto ousado e que daria muito certo. Por conta do apoio do governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, e pela visão do Diogo Castelão, idealizador do STU. E sempre junto ao Eduardo, presidente do Conecta Brasil, instituto responsável pela execução deste termo de fomento aqui em Brasília, além do apoio do deputado federal Júlio César, que sempre incentiva as diversas modalidades. E foi tudo feito em tempo recorde. Vencemos todas as barreiras e prazos para fazer com que o STU chegasse pela primeira vez na história a Brasília. E veio para ficar. No que depender da gente, virá para cá todos os anos agora. O Parque da Cidade é o maior parque urbano do Brasil e tem uma energia incrível para o esporte. Não tenho dúvidas de que teremos a arena cheia até domingo. Acima de tudo, estou feliz por deixarmos uma pista desse nível de legado para os brasilienses. Todo dia teremos gente aqui andando de skate. Que possa ser um organismo vivo e, realmente, uma incubadora de novos talentos”.
Gabryel Aguilar – 1º do ranking 2025
“Estou feliz demais por estar aqui, é minha segunda vez em Brasília. O STU chega a mais uma cidade para fomentar a cena local. Temos uma grande referência da capital, que é o Felipe Gustavo, um nome internacional, e o skate de rua aqui é muito forte e tem tudo para ser ainda mais a partir de agora. Podem ter certeza de que teremos um fim de semana de skate de alto nível. Senti da outra vez que o público aqui acolhe e abraça o skate. A música tocava enquanto eu andava, mas eu só ouvia a galera vibrando. Eu mesmo fiquei em choque. Loucura! Se tivesse mais arquibancada aqui, não tenho dúvida de que lotaria da mesma forma. Brasília é especial, a galera é especial e vai ser massa”.
Ivan Monteiro – 2º do ranking 2025
“Estou muito feliz de estar aqui em Brasília, mais um lugar a receber o STU e o que o nosso skate tem de melhor. O mais legal é que estamos sempre estreando uma pista nova, numa nova cidade, sempre pistas de alto nível, e assim vamos deixando o nosso rastro para que mais e mais crianças se interessem pelo nosso esporte. É tudo sempre muito marcante por onde passamos. A expectativa é grande para o Street Finals, que fechará a temporada do circuito brasileiro de Street, e a única certeza é que será um show. Que todos possam se divertir e que vença o melhor”.
Matheus Mendes – 3º do ranking 2025
“Poder participar do STU aqui, na capital do país, é incrível. Ainda não tivemos a oportunidade de treinar muito, mas já deu para perceber que a pista é muito boa, é uma novidade para todos, então partimos todos do zero. Vai ter skate de alto nível, com muitas manobras sinistras. Pra mim, é sempre uma experiência diferente, por ser o mais novo da turma e estar competindo no meio de tantas feras. Mas sempre tive esse costume de andar com a galera mais velha, então, já estou habituado a ser o menorzinho”.
Maria Almeida – 1ª do ranking 2025
“O circuito do STU esse ano tem sido insano, cada vez mais legal, porque a gente vê uma grande evolução, não só do campeonato, mas também das skatistas e das cidades por onde passamos. Agora é Brasília que entra no calendário e já recebe a final. Fiquei feliz demais quando soube que viríamos para cá e que teríamos mais uma pista nova para andar, e que ficará aí de legado para a capital. Estou sem palavras para descrever a pista, que é muito style. Estou muito animada para o fim de semana. Garanto que todos verão um skate de alto nível. Fiquem ligados!”
Duda Ribeiro – 2ª do ranking 2025
“Estou achando tudo muito legal, gostei da pista, achei bem diferente. Já tive a chance de andar um pouco ontem e fui bem. Tenho certeza de que será um grande evento. Estou muito feliz de poder estar aqui com os meus amigos e conhecer mais uma cidade. É o meu primeiro ano no STU, depois de ser campeã brasileira amadora no ano passado e também do STU On Tour, e poder estar competindo com as melhores meninas do Street é demais. Sou muito grata por ter conseguido chegar até aqui”.
Isabelly Ávila – 3ª do ranking 2025
“O STU sempre proporciona isso para a gente e para os estados e cidades por onde passa. Brasília é mais uma a entrar no circuito e já com uma pista nova e divertida. Espero que seja um fim de semana incrível, que ninguém se machuque e que não chova. Independentemente do campeonato, skate é superação, é o dia a dia. Às vezes, se você fica três dias sem andar, já não é mais a mesma coisa. Temos nossa vida pessoal e nossa vida profissional, e no esporte você tem que estar com a cabeça em dia. Se seu corpo está cansado, é até perigoso, porque você pode se machucar. A pressão psicológica é grande e o corpo pode até sentir mais que uma lesão. Quando entro para competir, coloco a minha música gospel no fone de ouvido e fico bem tranquila. Ali dentro somos apenas eu e Deus. Antes de entrar, fico uma hora só olhando para a pista. Cada uma lida com seus medos de alguma forma”.
O STU National de Brasília tem o patrocínio Master do Banco BV, um dos maiores bancos do país, e conta com patrocínios da Petrobras, da Red Bull e da Heineken 00, além dos parceiros especiais Instituto Heineken, Mini Kalzone e Embratur. Com apresentação institucional do Ministério do Esporte e do Governo Federal, tem apoio da FSKDF, da ABPSK, da Drop Dead, do Instituto Conecta e da Secretaria de Esportes Governo do Distrito Federal. O evento é homologado pela CBSk, a Confederação Brasileira de Skateboarding.
Paraskatistas encantados com pista de Brasília e prontos para etapa do Circuito Transpetro STU Paraskate

Os principais nomes do Paraskate brasileiro já se mostram ansiosos para a etapa de Brasília do Circuito Transpetro STU Paraskate. Em bate-papo com a imprensa nesta sexta-feira (24/10), no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, eles falaram sobre a expectativa para a final de domingo da modalidade Street e elogiaram muito a nova pista construída pela Plataforma STU.
O experiente e internacional Felipe Nunes lidera o ranking 2025, com 100.000 pontos, seguido por Kauê Augusto (68.900) e David Soares (68.000). Outros três que participaram da coletiva foram Léo Almeida, deficiente visual que tem dado um show nas pistas, e Vini Sardi e Tony Alves, respectivamente presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Paraskateboard.
Renato Junqueira, secretário de Esportes do Distrito Federal
“O Paraskate também vai brilhar aqui nessa pista novinha. É um evento também da inclusão, com tudo aquilo que Brasília realmente pode proporcionar. Não tenho dúvida de que será muito bonito de ver, com casa cheia. Nós, do governo do Distrito Federal, estaremos sempre à disposição da Associação Brasileira de Paraskateboard, para que possamos cada vez mais disseminar e fomentar a inclusão, com projetos voltados para tal. A gente vê vários atletas chegando aos Jogos Olímpicos, Mundiais e demais competições internacionais, sabemos que isso é consequência de um trabalho desenvolvido ao longo do tempo. No paradesporto não pode ser diferente. O começo acontece em projetos sociais, numa pista perto de casa, numa escolinha, talvez em algum instituto ou associação que abraçou a causa, como é o caso da Transpetro agora no Paraskate. O que acaba despertando nas pessoas, realmente, esse sentimento de querer fazer parte, de querer mais, de querer ser atleta ou paratleta. Estamos realmente empenhados para desenvolver cada vez mais uma política de inclusão e de difusão da modalidade do skate, não só aqui no plano piloto, mas em diversas regiões administrativas aqui do Distrito Federal”.
Vini Sardi – paraskatista e presidente da ABPSK
“Queria começar agradecendo Brasília por esta etapa do STU. Mais uma parceria incrível que vai gerar novos frutos, trazendo representatividade para as pessoas com deficiência, deixando mais um legado. Pista nova, muito legal e bem-feita, como todas as pistas desenvolvidas pelo STU. Teremos mais um show de manobras, um show de superação do Paraskate. Vocês vão mudar a visão sobre como as pessoas com deficiência andam de skate e podem fazer o que elas quiserem. É para isso que também estamos aqui. Nossa modalidade tem crescido muito. Desde os primeiros campeonatos do Paraskate em que a gente se juntava, já tínhamos o sonho de criar um circuito próprio. Até chegarmos a essa parceria incrível com o STU. Agora, desde a etapa de Curitiba, a Transpetro também chegou forte para se unir a nós também. Quem sabe não ficamos ainda mais perto do nosso principal objetivo, que é a introdução do Paraskate nas Paralimpíadas?! Estamos trabalhando bastante para isso”.
Tony Alves – paraskatista e vice-presidente da ABPSK
“A pista está irada, bem diferente, tem um flow distinto. Acho que o STU se sobressai nisso. Cada pista que fazem, sempre tem uma identidade visual e uma maneira de andar diferente. Estou bem ansioso para poder finalizar o ano do Paraskate e poder dar aquele show que a galera sempre gosta de ver. Nossa Associação tem feito um trabalho muito forte na fomentação e na captação de novos atletas. Então, posso dizer que o futuro do Paraskate é promissor e brilhante. Só de imaginar que apenas cinco anos atrás o Vini falou da ideia de montar a Associação e de ajudar a categoria. E olha só aonde chegamos! E ainda mantemos o nosso foco nos Jogos Paralímpicos”.
Felipe Nunes – líder do ranking 2025
“Estou muito feliz em estar novamente em Brasília. Gosto muito de estar aqui, lugar em que me sinto bem. Quando fiquei sabendo que fariam uma nova pista para receber o STU, fiquei bem ansioso, muito feliz. E posso dizer que fizeram a pista bem, quase que em tempo recorde. E ficou perfeita. Consegui andar um pouco pela manhã, todos os obstáculos perfeitos, assim como o flow da pista. Estou muito ansioso para esse evento. Tudo que é novo, a gente vai lá e desbloqueia. Vamos lá, treinamos, arriscamos algumas manobras e sentimos a pista, ouvimos o que ela tem a nos dizer. E passamos a nos sentir cada vez mais confiantes”.
Kauê Augusto – vice-líder do ranking 2025
“É minha primeira vez aqui em Brasília. Gostei muito da cidade, bem organizada e bonita. E, claro, amei a pista também, já consegui andar ontem e hoje. Achei o formato bem legal, o flow dela também é da hora, com todos os obstáculos perfeitinhos. Só achei os corrimãos um pouco altos para nós, mas nada impossível de mandarmos as manobras. Como o Felipe disse, a pista foi construída muito rápido, em tempo recorde, e estamos aqui para usufruir dela da melhor maneira e dar um espetáculo”.
David Soares – 3º do ranking 2025
“Ainda não tive a oportunidade de andar, mas, só de olhar, a pista é bem rápida. Os obstáculos também parecem precisos. Não vejo a hora de manobrar, para sentir o flow da pista, e testar esse meu carrinho novo. Acho que o fato da pista estar tão perfeita facilita muito no processo de você aprender coisas novas, de fazer suas linhas e conseguir desenvolver bem durante o campeonato. Vou buscar acertar as manobras e fazer o meu melhor. Estou acostumado a andar nos obstáculos menores, mas vou me arriscar nos mais altos também, que são mais técnicos. Nada é impossível para nós aqui”.
Léo Almeida – paraskatista da categoria deficiente visual
“Sou deficiente visual, com apenas 15% de visão em um olho, e o primeiro paraskatista a descer o maior corrimão que tem nos campeonatos, que se chama Impact Session ou Big Ruba. E sou daqui do Centro-Oeste, de Caldas Novas, Goiás, e muito satisfeito pelo STU ter chegado à minha região. O coração está disparado por poder andar praticamente no meu estado. Vamos ver o que acontece depois do reconhecimento de pista. E, como sempre digo, dar um show de Paraskate para vocês”.
PROGRAMAÇÃO:
Sábado (25/10)
9h às 10h – Treino Paraskate
10h às 12h – Treino Street masculino
12h às 13h – Treino Street feminino
13h às 15h30 – Fase 1 Street masculino
15h30 às 17h15 – Semifinal Street feminino
17h15 às 19h – Fase 2 Street masculino
Domingo (26/10)
9h às 9h40 – Treino Paraskate
9h40 às 10h20 – Treino Street feminino
10h20 às 11h – Treino Street masculino
11h às 12h45 – Semifinal Street masculino
14h às 15h – Final Paraskate
15h às 15h15 – Premiação Paraskate Street
15h35 às 16h30 – Final Street feminino
16h30 às 16h45 – Premiação Street feminino
16h45 às 17h40 – Final Street masculino
17h40 às 17h55 – Premiação Street masculino
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