Uma geração fenomenal que se aproxima do fim
Na última semana, o mundo viu a despedida das quadras de uma das maiores lendas do esporte, a tenista Serena Williams. Aos 40 anos, a atleta norte-americana já iniciou a disputa do US Open anunciando que este seria seu último torneio. Serena foi eliminada na terceira fase pela croata-australiana Ajla Tomljanović dando adeus às competições.
Mas, a aposentadoria da tenista que conquistou 23 títulos de Grand Slam individuais, 39 somando as conquistas de duplas e duplas mistas, representa mais que o fim de uma carreira brilhante, é parte do fim de uma geração espetacular de esportistas que deixarão para sempre sua marca. São atletas que já passam ou se aproximam da casa dos 40 anos.
No próprio tênis, outros nomes lendários podem estar se aproximando do fim: Venus (42 anos), irmã de Serena, Roger Federer (41) e Rafael Nadal (36). Os exemplos seguem em outros esportes. No futebol, a nossa rainha Marta (36), Cristiane (37), Messi (35) e Cristiano Ronaldo (37). No automobilismo, Fernando Alonso (41), Sebastian Vettel (35) e até Lewis Hamilton (37).
Não, essa não foi a única geração de grandes heróis e estrelas do esporte. Vieram outras antes e, certamente, virão outras depois. Porém, essa foi aquela que eu acompanhei desde o início. Além desses, claro que há outros nomes nos mais diversos esportes, atletismo, vôlei, basquete, natação… como Phelps, Bolt, Sheilla, Kobe Bryant, LeBron…
Esportistas que bateram recordes, que alcançaram o mundo ainda mais rápido na era digital, que inspiraram novos atletas e amantes do esporte. Fenômenos que nos fizeram comemorar, chorar, vibrar nas conquistas históricas e sofrer nas derrotas inesperadas. Com certeza, suas marcas e brilhantismo serão lembrados ao longo dos anos.
Que privilégio ter podido acompanhar essa geração de atletas. Que possamos desfrutar dos últimos passos daqueles que ainda competem e apreciar a chegada dos novos fenômenos do esporte.