O Coronavírus vem mudando a rotina de todos nos últimos dias. Respeitando as determinações de autoridades e entidades científicas, a medida mais eficaz para evitar a expansão do COVID-19 (além do asseio pessoal, uso de álcool em gel para desinfecção de ambientes e etc) é o isolamento social.

Escolas, órgãos públicos, bares, lanchonetes, comércio, eventos sociais e esportivos foram obrigados a suspenderem as suas atividades como forma de evitar ainda mais a aglomeração de pessoas frente ao novo vírus. Apesar das consequências não só sociais como financeiras por que passa não só o Brasil como o mundo, o atacante Washington – conhecido como Brandão no exterior – cria da cidade e hoje atuando no Petaling Jaya City da Malásia defende que as medidas são necessárias.

Foto: Arquivo Pessoal

Em um papo com o DF+ Washington (ou Brandão, como queiram) revelou como foi jogar por clubes do exterior. Revelado nas categorias de base do Gama, Washington tem 24 anos e já atuou no HB Köge-DIN, Vendyssel FF-DIN e Persela – Indonésia:

Como está sendo jogar na Malásia, se está estranhando clima, alimentação…

– Jogar aqui está sendo bom. É minha segunda temporada com o time do PJ City, o clima aqui não é muito diferente do Brasil, mas a alimentação asiática é um pouco diferente, porém aqui em Kuala Lumpur tem muitos restaurantes de diversas culinárias do mundo então não é difícil encontrar comida que eu goste.

Você já está há pelo menos quatro anos jogando no exterior, fale sobre a sua experiência nos países que atuou

– Saí do Brasil em 2014 com passagens pela Dinamarca, Indonésia e atualmente na Malásia, gostei de todos os países, mas a única dificuldade foi com o frio da Dinamarca, porém é o país que passei mais tempo e um dos que mais gostei pelas pessoas, educação e a estrutura, só o frio que já não era minha praia. Na Indonésia tive uma passagem rápida, mas dos países que atuei é o que mais senti o carinho e a paixão das pessoas pelo futebol. Malásia é um país muito legal com pessoas legais, Kuala Lumpur é uma cidade muito bem estruturada e bonita e até o momento estou tendo uma boa adaptação.

Como a pandemia do Coronavirus atingiu o esporte na Malásia?

– A pandemia atingiu o esporte aqui drasticamente como atingiu o mundo. O campeonato parou, pouco movimento na cidade e o governo pediu para que todos ficassem em casa e que só saíssem para mercados, farmácias ou coisas necessárias. A polícia está nas ruas verificando o movimento desnecessário de qualquer um

Como você vê a suspensão dos campeonatos locais e como isso pode influenciar na vida dos atletas profissionais de futebol?

– Eu vejo essa parada dos campeonatos essencial nesse momento, é o momento de lutarmos contra esse vírus, então temos que fazer o que é necessário, mesmo que isso afete a vida profissional dos atletas e de qualquer outra pessoa a vida é mais importante. No momento é chato ter movimento restrito sem poder treinar ou jogar, vai afetar o condicionamento físico dos atletas, mas tento manter a forma do jeito que dá, treinando em casa.

Você possui uma ligação muito intensa com o Gama, clube que o revelou. Pretende voltar a atuar pelo clube em breve?

– Tenho uma ligação muito boa com o Gama, joguei o juvenil e juniores lá, tenho amigos que jogam lá, conheço muitos torcedores e sempre que estou no Brasil tento assistir os jogos, mesmo de longe acompanho como posso. Conheço pessoas que trabalham no clube e que me ajudaram a me tornar um atleta profissional, sou muito grato a essas pessoas e ao clube. Claro que pelo carinho que tenho com o clube e a proximidade, um dia posso voltar se tiverem interesse, mas no momento estou feliz aqui na Malásia e torcendo muito pelo Gamão.

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