Campeões mundiais, técnico e atleta do Capital mostram força do Goalball candango

Foto: Divulgação

Na última sexta-feira (16), o goalball brasileiro fez história mais uma vez, se tornando tricampeão mundial consecutivo. A equipe contou com dois atletas brasilienses e também com o técnico, mostrando a força do esporte na capital.

Oriundos do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) São Sebastião, André Dantas, Gabriel Goulart e Leomon Moreno representaram o DF na Seleção Brasileira e trouxeram o tricampeonato do Mundial de Goalball, se garantindo também em Paris 2024. Hoje, Leomon atua em São Paulo, mas Gabriel e André atuam no Capital, que tem parceria com o COP.

Se sagrando a melhor seleção do mundo, a modalidade vem crescendo cada vez mais no Brasil e também no DF. “Sem dúvidas, o goalball Brasileiro vem mostrando que tem muito potencial. Nosso país é grandioso, possui muitos atletas talentosos e professores qualificados, sempre buscando contribuir com a evolução dessa modalidade que tanto tem crescido no mundo todo”, analisou o técnico.

Perguntado se o goalball candango merece mais atenção, Gabriel considerou uma pauta muito importante para se debater. “Devido a falta de recursos para oferecer remuneração para os atletas, Brasília acaba sempre perdendo seus principais jogadores para equipes de outros Estados. Batalhamos e sonhamos para que essa conquista um dia seja alcançada e consigamos manter nossos atletas em nossa capital por mais tempo. Brasília é o berço de grandes talentos do cenário mundial atual”, disse o técnico.

A modalidade entrou na grade de atividades do COP São Sebastião em 2015 e vem ajudando muitas pessoas. Gabriel exaltou que a chegada da gestão do Capital pós-pandemia melhorou muita coisa. “O Capital por já trabalhar na área esportiva está realizando um trabalho de excelência, dando uma estrutura adequada para os treinamentos e manutenção dos planejamentos. Com essa forma de trabalho do Capital, tenho certeza que o COP São Sebastião, além de formar cidadãos melhores, terá futuros atletas em várias áreas do esporte convencional e paralímpicos. Somos muito gratos, com a ajuda do Capital/CETEFE conseguimos colocar três atletas e um técnico na Seleção”, elogiou.

André, que é ala da Seleção, falou da sensação de conquistar mais um título mundial, ele que fez parte do bicampeonato em 2018 e também do título olímpico neste ano. “Ser campeão é indescritível. É como se todo o sacrifício da preparação fosse recompensado. Estava também no Mundial de 2018, na Suécia, onde também fomos campeões. Pra mim, foram sensações e emoções diferentes, cada título teve sua história”, descreveu.

Sem se esquecer de quem esteve presente na sua trajetória, o campeão mundial fez questão de elogiar seu técnico e também o COP. “Tem bastante contribuição de São Sebastião neste título! Apesar de ser um esporte coletivo, precisamos que cada um esteja bem no seu individual. E isso é construído no trabalho do dia a dia. O Professor Gabriel e a base que o COP deu foram muito importantes”.

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