No início da noite desta terça-feira (20), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os grupos da edição 2018 do Campeonato Brasileiro da Série D. O Distrito Federal terá dois representantes na competição. Brasiliense, atual campeão da capital federal e o Ceilândia, vice. A competição está prevista para iniciar nos dias 21 de abril.
O Jacaré está no Grupo A10, ao lado de Corumbaense-MS, Iporá-GO e Dom Bosco-MT. Já o Gato Preto ficou no grupo seguinte, A11, juntamente com Sinop-MT, Novoperário-MS e Aparecidense-GO. O time amarelo estreará contra o Dom Bosco-MT, fora de casa, enquanto o alvinegro recebe o Sinop-MT.
Moldes da competição
A Série D 2018 será disputada em seis fases. Na primeira, 68 clubes estarão distribuídos em 17 grupos. Cada chave terá quatro equipes, sendo que apenas o campeão de cada avança diretamente para a Segunda Fase e apenas os 15 melhores segundos colocados também passam. Completando, assim, 32 equipes.
O primeiro critério de desempate é o número de vitórias, seguido de saldo de gols e gols pró. Da Segunda Fase em diante o mata-mata é recorrente, até que sejam definidos os quatro semifinalistas, que decidirão a vaga na final e, consequentemente, estarão no campeonato Brasileiro da Série C em 2019.
A CBF continuará arcando com os gastos de passagens aéreas, terrestres, alimentação e hospedagem, além de também pagar as taxas de arbitragem e antidoping. O regulamento também diz que, a partir das quartas de final, a capacidade mínima dos estádios que receberão as partidas é de 5 mil pessoas.
Um fato bastante curioso é que o regulamento aponta a perda de até três pontos por partida disputada caso seja comprovado que um time está devendo salários aos seus atletas.
Mas a principal mudança no regulamento é o fim do gol qualificado, ou gol fora de casa, como é conhecido popularmente. Na edição deste ano, a partir da Segunda Fase, em caso de empate no saldo de gols, a decisão da vaga será na disputa por cobranças de pênaltis.
Confira abaixo os grupos completos do Campeonato Brasileiro Série D 2018:
Por Pedro Breganholi