Uma notícia vinda da CBF na tarde desta terça-feira (18) foi motivo de festa para as mulheres que curtem futebol. A criação de uma terceira divisão nacional que daria inclusão à mais clubes de todo o Brasil além da Super Copa Feminina.

A mudança aumenta a importância da atual série A2 para o ano que vem. Isto porque a intenção da CBF é manter a divisão de acesso com o mesmo número de integrantes da primeira (16 clubes). Assim, a série A2 seria composta pelos primeiros e segundos colocados de cada grupo que não conquistarem o acesso nesta temporada, mais os quatro que serão rebaixados da série A1. Ou seja, quem passar para a segunda fase da edição deste ano, permanece na luta pela vaga na elite mas já teria garantido calendário para a próxima temporada.

Além disso, a fórmula de disputa também será diferente. Aos contrário da série A1, onde todas as equipes se enfrentam em turno único, a série A2 de 2022 contará com quatro grupos de quatro equipes cada que se enfrentam dentro de seu grupo em jogos de ida e volta. Os dois primeiros de cada grupo se classificarão para a próxima fase, e os quatro piores seriam rebaixados para a série A3.

Com previsão para ter início em 2022, a Série A3 Feminina se pareceria com a atual série A2, no tocante aos representantes de cada estado e levando em conta o ranking nacional. Seriam 32 equipes (27 representantes de cada estado mais o DF, quatro clubes indicados no RNC masculino e um do RNF feminino. No entanto, a fórmula de disputa seria completamente diferente: os clubes indicados jogariam no mata-mata desde a primeira rodada em jogos de ida e volta, desde que não sejam derrotados por três ou mais gols de diferença. E e os quatro clubes restantes conquistariam o acesso para a série A2 em 2023.

Supercopa

Outra novidade para o próximo ano é a criação da Supercopa Feminina. Os doze melhores da Série A1 se juntarão aos quatro melhores da série A2, e a competição tem previsão de ter início no primeiro semestre, antes do início das competições nacionais.

Também no formato de mata-mata, os clubes participantes duelarão entre si até a final em turno único na primeira rodada, mas com jogos de ida e volta a partir da segunda rodada.

Melhora para Brasília

A criação da terceira divisão representa uma melhora para os clubes de Brasília que estão envolvidos nas séries A1 e A2. Isto porque dará oportunidade aos demais representantes das competições femininas uma chance de disputar competições nacionais.

No melhor cenário (Minas Brasília e Real Brasília permanecendo na elite e Cresspom conquistando o acesso), o Candangão Feminino deste ano abriria duas vagas a mais para competições nacionais (uma para a série A2 e outra para a série A3). Caso a mudança fosse realizada ano passado, Ceilândia e até mesmo Gama estariam classificados para um Campeonato Brasileiro.

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