Clássico candango termina empatado em jogo morno

Foto: Mateus Dutra

Na tarde deste sábado (3), foi disputado o clássico candango entre Brasiliense e Ceilândia. No Serejão, a torcida não pôde comparecer porque o Jacaré ainda cumpre punição do STJD. O líder Ceilândia tinha o peso do tabu de cinco anos sem vencer o Brasiliense, que ocupava o quarto lugar no Grupo A5 da Série D.

O jogo acabou não cumprindo as expectativas, o Ceilândia teve um primeiro tempo superior, mas sem grandes chances de perigo. Na segunda etapa, o Brasiliense conseguiu equilibrar e os dois times aparentaram queda física, além do nível técnico muito abaixo do que vinham mostrando.

Na próxima rodada, o Brasiliense volta a jogar fora de casa contra o União Rondonópolis-MT, na quarta-feira (7), às 16h. Já o Ceilândia joga no Estádio Abadião contra o Anapólis, jogo marcado para às 15h30.

Primeiro tempo

O jogo começou truncado e a primeira chance foi criada com 15 minutos. Euller, do Ceilândia, aproveitou o espaço, avançou com liberdade e experimentou de fora para defesa de Ravel. O Brasiliense respondeu com Zotti que bateu por cima da meta do goleiro Matheus Silva.

Ceilândia tinha mais posse de bola, mas tinha tinha dificuldade de furar o bloqueio defensivo do Brasiliense. Foi o Jacaré que voltou a chegar com perigo após toque de calcanhar para Dandan que escorregou e bateu por cima do gol.

O Brasiliense tinha uma postura bem defensiva, com os 10 jogadores defendendo atrás do meio de campo. Os zagueiros Badhuga e Euller tinha a liberdade para sair jogando, mas no terço final, o Gato Preto tinha dificuldade de criar grande chance.

O primeiro tempo terminou empatado em 0 a 0, com o Ceilândia sendo superior, mas sem conseguir criar chances claras. A etapa inicial não cumpriu a expectativa do clássico que vinha tendo grandes jogos nos últimos confrontos.

Segundo tempo

O jogo voltou com panorama bem parecido com do primeiro tempo, mas o Brasiliense teve uma mudança de postura com as entradas de Luquinhas e Tarta. Com 12′, o Jacaré deu seu primeiro chute ao gol com Tarta, mas Matheus Silva ficou com ela.

Badhuga cabeceou por cima do gol de Ravel após cobrança de escanteio. O jogo era muito morno e o Brasiliense chegou com chute de Matheus Barboza que acabou saindo. O Ceilândia chegou mais uma vez em jogada criada por Euller, que tocou para Nolasco, que chapou, mas a bola foi para fora.

Já chegando no fim da partida, Matheus Barboza teve um forte choque em dividida com Werick e acabou tendo um mal estar. Ele recebeu atendimento e foi preciso solicitar a entrada da ambulância, mas o atacante se levantou e mesmo aparentando estar desorientado, voltou para a partida após cinco minutos de paralisação.

A partida retornou com nove minutos de acréscimos, mas nenhuma das equipes se atirou para o ataque, aparentavam muito cansaço e pareciam estar satisfeitas com o empate, já que não modificava a posição na tabela.

Ficha técnica

BRASILIENSE 0 X 0 CEILÂNDIA

Campeonato Brasileiro Série D, primeira fase, 5ª rodada
Estádio Boca do Jacaré, Taguatinga – 03/06, 16h

Público: Portões fechados

Árbitro: Renan Novaes Insabralde-MS
Assistente 1: Renato Gomes Tolentino-DF
Assistente 2: David Sousa Santana-DF
4º árbitro: Leandro Almeida-DF
Analista de campo: Rodrigo Paulino de Souza

Brasiliense

Ravel; Andrezinho, Bahia, Gabriel e João Paulo (Felipe Alves) ; Radamés, Dandan (Tarta) e Zotti; Joãozinho (Matheus Barboza) , Tobinha (Luquinhas) e Hernane Brocador (Kieza).
Técnico: Roberto Cavalo

Cartões amarelos: Zotti.
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Não houve.

Ceilândia

Matheus Silva; Paulinho, Euller, Badhuga e Danillo Ribeiro (China) ; Pedro Bambu, Werick e Cleyton (Bahia) ; Iago (Nolasco) , Romarinho (Marcelinho) e Felipe Clemente (Lucas Victor).
Técnico: Adelson de Almeida

Cartões amarelos: Werick, Nolasco e Romarinho.
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Não houve

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