Após reunião entre representantes da Federação de Futebol do DF, Polícia Militar, Gama e Brasiliense, ficou decidido que o clássico envolvendo Brasiliense x Gama em confronto válido pela quinta rodada do Candangão 2018 será remanejado para o dia 9 de fevereiro. O jogo cujo mando pertence ao Jacaré está marcado para ocorrer no estádio Mané Garrrincha às 20 horas.
Após o confronto de atletas e torcedores que marcaram negativamente o clássico do ano passado, dirigentes se cercaram de cuidados para evitar que se repetissem as imagens de confronto que rodaram o Brasil e o mundo. A Polícia Militar deu o pontapé inicial para a mudança de data, tendo em vista as festas de carnaval onde a maioria do efetivo será direcionada para a segurança dos foliões.
A missão de encontrar uma data que pudesse atender a todos os interesses exigiu muita conversa. Como o Brasiliense disputa três competições neste primeiro semestre (Candangão, Copa do Brasil e Copa Verde), a data pouco usual para os costumes locais foi a saída encontrada para não “embolar” a tabela do Campeonato Local para o Jacaré. Lembrando que por ser ano de Copa do Mundo, o calendário está ainda mais apertado.
Polêmico
As partidas entre Gama e Brasiliense sempre dão o que falar graças à rivalidade existente entre os clubes. Por isto mesmo o clássico sempre vem recheado de polêmica e expectativa. Em 2016, última vez em que teve mando de campo à seu favor, o presidente Luiz Estêvão se recusou a mudar o local do jogo (o acanhado Abadião, foto acima). Com capacidade para apenas 5 mil pagantes, foi necessário um amplo aparato policial e estrutural para evitar uma confusão entre torcedores.
Ano passado o clássico foi marcado por brigas dentro e fora de campo. O jogo que caminhava sem grandes alterações acabou subitamente aos 42 minutos do segundo tempo quando Nunes do Brasiliense e Dudu Gago do Gama entraram em um conflito que se transformou em confusão generalizada. Ambos os clubes foram punidos, mas o Gama levou a pior quando foi condenado à perda de mando de cinco jogos. O jurídico conseguiu reduzir a pena para apenas três jogos.