Clubes e FFDF aprovam previsão orçamentária e calendário para 2025
Na manhã desta sexta-feira (22), o presidente da Federação de Futebol do DF recebeu doze presidentes de clubes a fim de realizar assembleia para discutir orçamento e calendário de competições para o próximo ano. Como era de se esperar, os dirigentes aprovaram ambos os itens da pauta.
Em 2025, a Federação manteve as mesmas competições organizadas na atual temporada, chegando a dez campeonatos, entre categorias profissionais, de base e femininas. A primeira delas é o Candangão 2025 da Primeira Divisão, que terá início no dia 18 de Janeiro e término em 29 de Março: O presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, celebrou o resultado da assembleia. “A aprovação unânime demonstra a confiança dos clubes no trabalho que estamos realizando. Nosso foco continua sendo a organização e o fortalecimento do futebol no Distrito Federal”, destacou.
Confira abaixo o Calendário de Competições da FFDF para a próxima temporada:
Candangão Série A: 18/01 a 29/03
Candango Sub-11: 15/03 a 31/05
Candango Sub-13: 15/03 a 31/05
Candango Sub-20: 26/04 a 02/08
Candango Feminino Sub-17: 31/05 a 19/07
Candango Sub-15: 31/05 a 16/08
Candangão Série B: 24/08 a 25/10
Candango Sub-17: 31/08 a 15/11
Candangão Feminino: 02/08 a 04/10
Copa Brasília Sub-20: 04/10 a 29/11
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O futebol em Brasília, mesmo sendo parte da capital do país conhecido como o “país do futebol”, enfrenta desafios estruturais evidentes que limitam sua evolução e comprometem sua credibilidade. O calendário de competições apresentado pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) é um exemplo claro da falta de visão estratégica necessária para fomentar o crescimento do futebol na região.
Competições com duração de apenas dois meses dificilmente podem ser levadas a sério. Este formato não oferece o tempo necessário para o desenvolvimento técnico dos atletas, nem cria engajamento duradouro com os torcedores. Um calendário tão fragmentado impede a criação de uma base sólida que permita aos clubes crescerem e alcançarem competitividade em âmbito nacional.
É precisamente por isso que Brasília não possui clubes representados nas Séries A ou B do Campeonato Brasileiro. Este cenário reflete uma gestão que parece estar mais focada em manter o “status quo” do que em implementar mudanças estruturais significativas. Sem um planejamento adequado que priorize o desenvolvimento de longo prazo, será impossível atrair investimentos, construir times competitivos e elevar o nível técnico das competições locais.
Para que o futebol de Brasília tenha um futuro promissor, é imperativo repensar a organização destas competições. É necessário um calendário mais extenso e coeso, que permita maior preparação, visibilidade e engajamento dos clubes. Além disso, a gestão do futebol local deve estar alinhada com uma visão que priorize a profissionalização e o fortalecimento de toda a cadeia do futebol, desde as categorias de base até o profissional.
Caso contrário, continuaremos a ver o futebol de Brasília estagnado, enquanto outras regiões do país avançam e se consolidam no cenário nacional. A mudança é urgente e imprescindível.
Reflexão Sobre o Futuro do Futebol em Brasília
Com todo o respeito pelo Presidente da FFDF e sua equipa de trabalho, gostaria de sugerir uma reflexão profunda sobre o atual modelo competitivo. Tive o prazer de conhecer estas pessoas e reconheço nelas capacidades para promover mudanças significativas e necessárias. No entanto, o quadro competitivo atual não se ajusta às reais necessidades do futebol local, estando longe de atender às exigências de um futebol mais sério e competitivo.
É imprescindível repensar o formato das competições e avançar para uma reestruturação que inclua apenas clubes que reúnam as condições necessárias para competir de forma sólida e sustentável. Este movimento seria um passo crucial para elevar o nível técnico, a credibilidade e a projeção do futebol de Brasília no cenário nacional.
Deixo também uma palavra à CBF, que não pode continuar a permitir a perpetuação de modelos organizacionais que, na prática, fragilizam o futebol brasileiro. A tolerância com essas “organizações de brincadeira” mina um desporto que já liderou os rankings mundiais e hoje se tornou uma sombra do que foi no passado.
É tempo de agir com seriedade e visão estratégica para devolver ao futebol brasileiro — começando por sua capital — a relevância e o protagonismo que ele merece.