Com premiação recorde em 2023, CBF prevê valorização da Copa Verde

Foto: Divulgação/CBF

A Copa Verde de 2023 recebeu um investimento de R$ 6 milhões da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sendo o maior aporte desde a criação da competição, em 2014. O campeonato deste ano contou com 24 equipes da Região Centro-Oeste e Norte do Brasil, além do Espírito Santo. Representando o Distrito Federal, Brasília e Brasiliense já conquistaram o título em 2016 e 2020, respectivamente.

A competição, que chegou a sua 10ª edição, conheceu o campeão nesta quarta-feira (31). O Goiás tinha a vantagem após ter vencido a partida de ida contra o Paysandu por 2 a 0. Em casa, o Esmeraldino venceu novamente, dessa vez por 2 a 1, e conquistou seu primeiro título da Copa Verde ontem, no Estádio Halié Pinheiro, a Serrinha.

Segundo a entidade do futebol brasileiro, o Goiás garantiu pelo menos R$ 2,5 milhões com a competição, além da vaga na terceira fase da Copa do Brasil do próximo ano. O Esmeraldino foi premiado com R$ 400 mil pela grande final, o dobro do valor pago na edição de 2022 da Copa Verde, já o Paysandu recebeu R$ 200 mil pelo vice-campeonato.

A CBF é responsável por pagar cota de participação a todos os clubes e custear as despesas dos jogos, que inclui transporte, hospedagem, arbitragem, VAR, alimentação e antidopagem, entre outros gastos das partidas.

Brasiliense e Ceilândia foram os representantes candangos da edição deste ano. O Brasiliense chegou até as quartas de final, quando foi eliminado para o Goiás. Já o Ceilândia parou nas oitavas de final para o Cuiabá. Na próxima edição, o Real Brasília, que foi o campeão candango 2023, e Brasiliense, o vice-campeão, devem ser os participantes.

Tradição

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, vê um crescimento da competição, e acredita que com o aumento de investimento, a competição deve tomar uma projeção maior. “A Copa Verde já virou tradição no futebol brasileiro, e é um orgulho para a CBF. A premiação recorde faz parte da nossa estratégia de tornar cada vez mais a competição atrativa para os clubes, federações, torcedores e parceiros”.

A entidade acredita que a Copa do Nordeste é o modelo a ser seguido, pois é um sucesso de público e comercial. A deste ano contou com estádios lotados, grandes clássicos e cotas e premiações recordes em todas as fases para os clubes e federações envolvidas. Comercialmente falando, a competição teve 17 patrocinadores que estamparam suas marcas em campo, e dezenas de ativações foram feitas para aproximar a competição do torcedor. Ao todo, a competição distribuiu R$ 42 milhões aos clubes e federações envolvidas entre cotas e premiações.

Além de ser uma vitrine para clubes e atletas da região, a Copa Verde também tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento do futebol em cada um desses estados. Vamos trabalhar para tornar a Copa Verde autossustentável até o final de 2026. Investimentos não faltarão.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

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