Mais cinco confederações foram ouvidas sobre os preparativos para as Olímpiadas de 2020. As audiências públicas com as confederações vem ocorrendo a pedido do deputado Luiz Lima (PSL-RJ). As confederações ouvidas na última terça-feira (29) foram as de ciclismo, hipismo, levantamento de peso, tiro com arco e tiro esportivo.
Estiveram presentes as seguintes autoridades:
- Pelo ciclismo, o integrante da Comissão de Atletas, Leandro Carvalho, o Gestor de Alto Rendimento, Fernando Fermino, e o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz Vasconcellos;
- Pelo hipismo, o integrante da Comissão de Atletas, Jorge Luiz Passamani, e o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Ronaldo Bittencourt Filho;
- Pelo levantamento de peso, estiveram presentes a integrante da Comissão de Atletas, Emily Rosa, e o presidente da Confederação Brasileira de Levantamento de Peso, Enrique Montero Dias;
- Pelo tiro com arco, estiveram presentes o membro da Comissão de Atletas, Cláudio Contrucci, e o presidente da Confederação Brasileira de Tiro com Arco, Vicente Fernando Blumenschein;
- Pelo tiro esportivo, a presidente da Comissão de Atletas, Janice Gil Teixeira, e o vice-presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, Jodson Junior.
O assunto mais comentado durante a reunião foi os impostos que são pagos na importação dos produtos, pois, na maioria dos esportes que estavam presentes, são usados objetos vindos de fora do país, com uma alta taxação de impostos. O vice-presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, Jodson Junior, chegou a explicar que uma arma custa no Brasil três vezes mais do que no exterior, e falou sobre os impostos que incidem nesse preço.
“A arma estrangeira, que não é fabricada no Brasil, também é taxada, como se fosse arma fabricada no país. Tem 45% de IPI, tem todos os impostos federais, tem transporte, armazenagem e o ICMS do estado onde a arma está desembarcando. Para uma modalidade como essa fica inviável”, explicou.
Outros assuntos que foram comentados foram o legado que ficou no país das olimpíadas do Rio em 2016, o investimento nos jovens atletas que queiram praticar as modalidades, e também as expectativas de cada um quanto a classificação e medalhas em Tóquio-2020.
A próxima audiência pública acontecerá no dia 12 de novembro, quando estarão presentes representantes das modalidades de boxe, esgrima, judô, taekwondo e wrestling.