Aconteceu nesta terça feira (26) a última audiência pública para tratar de estrutura e projetos das confederações para as Olimpíadas de Tóquio 2020. O debate vem sendo realizado desde o meio do ano, a pedido do deputado Luiz Lima (PSL-RJ). Nessa última, estiveram representados o badminton, a ginástica, o golfe, o tênis e o tênis de mesa.
Os representantes de cada esporte foram:
Badminton: Fabiana da Silva, integrante da Comissão de Atletas, e Francisco Ferraz, presidente da Confederação Brasileira de Badminton
Ginástica: Natalia Gaudio, presidente da Comissão de Atletas, e Maria Luciene, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica
Golfe: Pablo De La Rua, membro da comissão de atletas
Tênis: Ymanitu Geon, integrante da Comissão de Atletas, e Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis
Tênis de mesa: Alexandre Macieira Ank, membro da Comissão de Atletas, e Geraldo Campestrini, CEO da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
Polêmicas
Alexandre Macieira levantou a polêmica sobre o fato de ser perimitdo que o professor regente conduza as aulas de educação física, dispensando, assim, a presença dos profissionais que tenham formação especifica. Essa norma está na resolução nº7/2010 do Conselho Nacional de Educação, valendo do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
O membro da Comissão de Atletas explanou sobre o problema da norma. “Essa política tem impacto na formação de atletas, uma vez que o primeiro contato das crianças com o esporte acontece geralmente na escola. Se a gente não incentivar a prática esportiva para melhorar a qualidade de vida e a mobilidade, a gente vai acabar perdendo as crianças para outras coisas, como celular e computador, e a parte psicomotora fica bem afetada, prejudicando a formação como pessoa”, opinou.
Inclusão
O presidente da Confederação Brasileira de Badminton, Francisco Ferraz, afirmou que o órgão tem estimulado a inclusão do esporte nas escolas com a formação de professores. Ele disse ainda que a confederação vem doando materiais esportivos e apoiando nos jogos. “O esporte é barato. Na escola, quando você trabalha turmas de badminton, consegue atender 30, 35 crianças ao mesmo tempo em uma quadra — maior número de crianças do que em outros esportes. Todo mundo fica feliz, não fica esperando para entrar”, explicou. “Em Teresina-PI, temos 30 escolas com badminton constantemente, cada uma com mil alunos. São pelo menos 30 mil praticantes”, analisa.