Sede da competição e terceiro colocado da última edição, o Brasil buscará o tetracampeonato do Mundial sub-17. Os adversários serão Canadá, Nova Zelândia e Angola. Confira um resumo sobre cada um dos nossos adversários na competição.

Canadá

O time canadense vem com uma base forte para a competição. A estrutura da equipe é quase a mesma que ficou em 3° lugar no mundial sub-15 em 2017. O ponto forte da equipe é o meio-campo, principalmente pelo armador da equipe, Simon Colyn, que atualmente joga no Vancouver Whitecaps e já desperta interesses em clubes europeus como o PSV. Camisa 10 do plantel que ficou com o bronze na disputa da Concacaf sub-17, Simon é um meia habilidoso, que tem boa distribuição e visão de jogo e que comandou a boa campanha da equipe ao dar três assistências.

Simon Colyn é o principal jogador da equipe sub-17 do Canadá. Foto: Reprodução

Outro meia que chama a atenção é Kamron Habibullah, jogador não tão veloz, mas que tem uma técnica apurada de jogo e é sempre bastante elogiado pela qualidade dos dribles. No ataque, a seleção conta com um jovem talento fazedor de gols. Trata-se do centroavante Jacen Russell Rowe, que foi destaque na Adidas Generation Cup e também se sobressaiu nas eliminatórias para o mundial. As principais características de Rowe são a finalização e a precisão nos chutes.

Nova Zelândia

Seleção já conhecida pelo Brasil. Em 2015, as equipes da época se enfrentaram também pelo Mundial sub-17. Em 2017, a ocasião foi um amistoso preparatório para outra edição da competição. Os dois jogos foram vencidos pelo Brasil por 1 x 0 e 2 x 1, respectivamente. A Nova Zelândia é a atual campeã das eliminatórias da Oceania sub-18 e também conseguiram o terceiro lugar na Taça Juvenil, competição disputada na China no começo desse ano.

Um dos grandes destaques da equipe é o zagueiro Strong Campbell, que foi capitão nas eliminatórias e acabou sendo poupado da competição na China. Campbell é aquele zagueiro que não brinca em serviço, preferindo sempre o chutão a uma firula. Ele atualmente atua no próprio país, mas já recebeu sondagens de clubes pequenos da Europa no fim do ano passado. Outro nome bastante elogiado é o de Oskar van Hattum, atacante que foi titular nos dois primeiros jogos das eliminatórias e acabou a competição com quatro gols e quatro assistências, conseguindo ser um dos melhores da equipe. O centroavante é forte e usa a força do corpo para levar vantagem e conseguir a finalização, tanto pelo alto, quanto pelo chão.

Van Hattum é o nome do ataque da Nova Zelândia para o mundial. Foto: Youth Football/Divulgação

Angola

A equipe participará do primeiro mundial da categoria, depois de um bom desempenho na Copa Africana de Nações (CAN), onde esperavam apenas passar de fase e acabaram conquistando a classificação para o Mundial, gerando uma grande festa no país pelo feito inédito. A Angola só tinha participado de mundiais nas categorias de base uma única vez, em 2001 no mundial sub-20 disputado na Argentina.

Conhecidos como “Palaquinhas”, o time tem como principal destaque o meia atacante Osvaldo Capita, artilheiro da competição com quatro gols (a equipe marcou seis ao todo). Capita é um jogador veloz, que busca sempre a finalização e está sempre se infiltrando entre a defesa. Outro jogador que se destacou pela equipe foi o goleiro Geovani de Carvalho, que foi decisivo em alguns jogos pegando pênalti e fazendo boas defesas, sendo um dos menos vazados e eleito melhor arqueiro da competição.

Angola quer novo feito inédito e busca a classificação. Foto: Reprodução

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