Por Haland Guilarde

Fotos: Anderson Papel

Foi realizada na tarde deste sábado (18) a final da Copa Central de Futebol Americano (Central Bowl). Após jogo bastante disputado, o Brasília venceu a equipe de Santa Maria por 12 x 7, conquistando a 1ª edição da competição. Antes da partida, um momento foi marcado por muita emoção, devido ao falecimento do treinador principal (head coach) do time dos Bulldogs, Davi Muniz, no último dia 16.

 

Final marcada pelas atuações das defesas

Após o minuto de silêncio e as homenagens póstumas à Davi Muniz, que também teve passagem importante pelo time do Leões de Judá, o duelo final teve início. No entanto, bem posicionadas em campo, as defesas pouco ofereciam espaços para os ataques rivais avançarem rumo ao touchdown (pontuação máxima do FA, quando o jogador cruza a última linha – end zone).

Porém, de tanto insistir, o ataque do Brasília V8 abriu o placar marcando seus primeiros seis pontos ainda no primeiro quarto, com o touchdown marcado por Bonder, levantando os cerca de 400 torcedores que estiveram nas arquibancadas. Apesar de sair à frente, a conversão de dois pontos, em seguida, foi mal sucedida. Assim terminou o primeiro tempo da partida.

O segundo quarto reservou a virada do Bulldogs. Em um retorno espetacular de punt, finalizado em touchdown pelo linebacker Lucas, o time de Santa Maria empatou o jogo em 6 x 6. No extra point a equipe mais nova do Distrito Federal virou para 7 x 6.  Escolhido como MVP (jogador mais valioso) da partida, o recebedor (wide receiver) Rodrigo Muniz, do V8, recebeu passe perfeito e marcou o touchdown que decidiu o jogo e o título da Copa Central de Futebol Americano de 2017.

Para o presidente do V8, Carlos Mohamed, após um ano complicado para a equipe, a conquista foi altamente valorizada por todos. “Passamos por uma reestruturação e tivemos uma perda grande no final do ano passado. Não pensamos em campeonato e em amistosos, pensamos somente em manter uma base forte e chamar jogadores. Quando tivemos a ideia do campeonato, nos empolgamos e agregamos mais jogadores, uma galera antiga. Foi um jogo aguerrido, eles (Bulldogs), apesar da pouca experiência, mostraram muita garra e força. É a melhor sensação do mundo e melhor final do ano para o V8”, comemorou.

Pelo lado do Santa Maria Bulldogs, o sentimento foi de dever cumprido. “Estávamos bastante confiantes. Nunca queremos perder, sempre queremos ganhar. Mas, para um time que 98% nunca havia entrado em um campo ou vestido um equipamento de futebol americano foi satisfatório. Principalmente com a dificuldade que tivemos, com a perda do nosso head coach, querendo ou não, abala. Quando temos atletas novos, que nunca viveram uma situação dessa, é uma experiência que muito, de repente, não conseguem separar. Foi uma dificuldade a mais”, declarou o presidente Luciano Nash.

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