Especial Copinha: Saiba onde estão os jogadores do CFZ que fizeram a melhor campanha da história do DF
Por João Paulo e Rômulo Maia
Muitos anos se passaram, e a campanha do CFZ na Copinha de 2010 segue como a melhor de um time do Distrito Federal em todas as edições da competição. A equipe terminou em quinto lugar e, mesmo ficando pelo meio do caminho, terminou o campeonato de forma invicta.
Na sua única participação no campeonato, o time foi até as quartas de final, chegando até mesmo a vencer, na terceira fase, um dos favoritos ao título na época, o Flamengo-RJ, mas parou em uma outra grande geração, que era a do Juventude-RS com Alex Telles, perdendo nas penalidades por 2 a 1. Na fase de grupos, liderou um grupo que tinha o Vasco da Gama-RJ.
Esse time do CFZ teve ínicio em Anápolis (GO) com a base criada no Anatex, de Anápolis, com o comando do mesmo técnico Toninho Cajuru. O clube só se mudou para Brasília em 2008, depois que o empresário Carlyle Carlos dos Santos (pai do jogador Carlyle) se transformou em sócio majoritário da filial candanga do clube de Zico. O time que brilhou na Copinha atuando no esquema 3-6-1 contou com nove titulares acostumados a atuarem juntos – apenas o goleiro Léo e o zagueiro Gustavo entraram na equipe já na nova sede.
O DF Esportes foi atrás das histórias dos atletas e conta para você onde atualmente estão hoje os jogadores que atuaram na partida contra o Juventude-RS, a última do time na competição:
Léo Unamuzaga
O arqueiro do CFZ na Copinha é um dos jogadores mais conhecidos da lista. O gaúcho de Uruguaiana foi revelado pelo Gama e jogou no CFZ emprestado pela equipe alviverde. Após a Copinha, ele chegou a jogar três anos em São Paulo por equipes de divisões inferiores. Voltou a Brasília para atuar no Ceilândia em 2014 e jogou também por Sobradinho, Ceilandense, Real Brasília, Samambaia e jogou duas temporadas no Gama depois de muito tempo. Em 2022, fez nove jogos pelo Ceilândia e jogou no Itumbiara, de Goiás.
Gustavo Henrique
Da geração 2010 do CFZ, o zagueiro Gustavo Henrique foi quem mais conquistou títulos e se destacou no futebol candango. Após destaque na Copinha, passou pelo Goiás e Náutico sub-20, no clube pernambucano ele atuou também no profissional. Passou depois por Oeste, América-RN, Botafogo-PB, Madureira, Imperatriz, Gama e está no Brasiliense desde 2020.
No DF ele ficou conhecido como “general” e costuma comemorar seus gols sempre batendo continência. Ele tem na sua galeria títulos como o Campeonato Paraibano, quatro Campeonatos Candangos (dois pelo Gama e dois pelo Brasiliense), uma Copa Verde pelo Brasiliense e uma Segundinha pelo Samambaia. É conhecido pela sua força física e também a qualidade na bola aérea.
Vitor Eduardo (Dudu)
O zagueiro Vitor Eduardo, conhecido como Dudu, fazia parte da linha de três defensores do técnico Cajuru. O ex-jogador abandonou a carreira precocemente e infelizmente falecendo após um acidente de trabalho em uma fábrica.
Zé Roberto
A única informação que o DF Esportes obteve do zagueiro Zé Roberto é que ele não seguiu sua carreira como jogador de futebol profissional.
Tarcisio Furquim
Não foram encontradas muitas informações do ex-atleta, que não teve tanto destaque após sair da equipe. Atualmente ele mora na cidade de Cajuru-SP e trabalha como educador físico.
Marcus Rogério
O jogador que fez parte do meio-campo da equipe do CFZ também não seguiu carreira profissional e hoje mora no munícipio de Montes Belos, em Goiás.
Vitor Hugo
Nenhuma das fontes procuradas para a produção da matéria souberam passar mais informações sobre onde está o jogador.
Elvis Custódio
Um dos meias da equipe, Elvis saiu da competição com alguns times interessados e fechou com o Olé Brasil, para disputar a segunda divisão paulista.
Sem muito destaque por lá, mesmo sendo titular na maioria dos jogos, fez apenas 10 partidas, e em 2013 voltou ao Distrito Federal para atuar no Ceilândia, onde ficou por duas temporadas. Foi o último registro conhecido do atleta
Ronaell
Ronaell se destacou com bons passes, fez três gols na Copinha e foi contratado pelo Internacional-RS, onde começou a mudar de posição e passou a ser lateral. Depois seguiu no Sul, onde atuou pelo Grêmio e pelo Caxias. Ele ainda rodou por diversos clubes como Trindade, Crac e Novo Horizonte, em Goiás, e depois teve mais destaque pela Matonense-SP. Na sequência, jogou pelo Campinense-PB, onde ficou por três temporadas conseguindo dois títulos estaduais, e depois foi para o Brusque-SC.
Seus melhores anos na carreira foram em 2018 e 2019: no primeiro atuou pelo Cuiabá na histórica campanha da equipe que conseguiu o acesso da Série C para a B, já em 2019 atuou pelo Remo sendo campeão estadual. Ele ainda passou pelo XV de Piracicaba e pelo Manaus antes de voltar ao Matonense, onde teve sua última passagem que temos registro no futebol, em 2022.
Carlyle
Foi o jogador de maior destaque daquela equipe, e a grande promessa de Brasília na época. Carlyle é filho do ex-sócio majoritário do CFZ, mas nunca jogou por ser filho do dono e sim porque sempre teve muita qualidade no passe, boa finalização e principalmente ótima bola parada, que foi onde se destacou, levando perigo ao gol adversário. Foi artilheiro da equipe com cinco gols marcados.
Carlyle fez dois gols contra o Flamengo-RJ e acabou chamando a atenção do clube carioca, onde ficou por dois anos, sem grande destaque, até voltar ao DF por empréstimo.
Ainda foi emprestado pelo Flamengo-RJ para Avaí-SC e Boavista-RJ, até que seu contrato se encerrou. Voltou e acabou fechando com o Brasiliense, depois ainda jogou pelo Gama e até mesmo pelo futebol semiprofissional dos Estados Unidos, pelo Duluth FC. Atualmente trabalha como coach na escolinha Zico 10 Soccer School, que fica em Atlanta, nos Estados Unidos.
Marcos Fernando
Único jogador de ataque do esquema da equipe, ele saiu por empréstimo para a Ponte Preta após a competição, e acabou ganhando um novo apelido: Fernando Garça, pelo formato das pernas e jeito de correr.
Depois da passagem pelo futebol Paulista, chegou ao Tombense-MG, onde ficou por três temporadas. Por lá, ainda jogou pela terceira divisão Mineira pelo Américo. Voltou ao DF para atuar pelo Sobradinho, e na sequência foi para o Guaraí em Tocantins, seu último registro como jogador profissional.
Reservas:
Elvis Marley
Conhecido atualmente como Elvinho, é um dos jogadores que mais vingou dessa geração do CFZ. Após a competição, também foi para o Flamengo-RJ, onde ficou por uma temporada. Depois passou por Tombense-MG e Ituano-SP, mas começou a ter mais destaque quando em 2015 fez um bom paulista com o Atibaia.
Por São Paulo ainda atuou pelo Comercial, Votuporanguense e Grêmio Novorizontino, até que chegou em 2021 ao América de Natal, de onde não saiu mais, e segue como principal meia armador da equipe, sendo decisivo no acesso à Série C.
Giuliano Avelar
Giuliano fez gol no jogo contra o Atlético Sorocaba e também no empate que resultou em eliminação nos pênaltis contra o Juventude, mas também não deu seguimento a carreira de jogador. Hoje ele mora em São Luís de Monte Belos-GO e é empresário, dono de um restaurante na cidade.
João Paulo
Natural de Cajuru, o ex-defensor chegou a atuar profissionalmente pelo Olé Brasil, de São Paulo, em 2011, mas abandonou a carreira logo depois.
Toninho Cajuru
Toninho Cajuru é natural de Cajuru, interior de São Paulo. Tem 54 anos e foi atleta do Flamengo de 1984 a 1985, atuando ao lado de Zico. Passou por diversas equipes como Coritiba, Avaí, Santo André, Joinville e Figueirense. No Botafogo de Ribeirão Preto, atuou ao lado do craque Raí. Participou também da seleção pré-olímpica de 1984.
Cajuru foi um dos coordenadores do Projeto Golaço Social Zico 10 e treinador do CFZ, em Brasília. Comandou Tombense, Uberaba, Uberlândia e Botafogo de Ribeirão Preto, de forma interina. Após a Copinha de 2010, foi técnico da Tombense e do Mamoré, chegou a ser coach do Botafogo-SP e retornou ao Mamoré, mas seu último time foi o CAP de Uberlândia em 2020. Vive em Ribeirão Preto, onde tem uma escolinha chamada Toninho Cajuru Academy.
Nesta quarta-feira (25), o DF Esportes também fará uma matéria relembrando a histórica campanha do Brasília na Copinha de 2014.
Saudade .fiz parte tesda linda história, no profissional. Como na copa sao paulo. De juniores ,Como massagista, trabalhei.2001.a 2011.e encerrei a minha carreira em 2017 não retornei mais ao profissional e nem.base,hoje sou massagista do fultebol feminino do cresspon. Do DF. Centro fultebol zico cfz.campeao brasiliense em 2002 profissional. E 2010 cfz juniores com.a inédito participação. 5 colado.que até hoje.nao voi ultrapassado, pelos clubes de Brasília. .que disputa a copa São Paulo. Juniores.