Por Lucas Bolzan

Foto: Brasiliense F. C.

A paixão vem desde criança, principalmente por conta do pai, que é o dono do time. Com o passar do tempo o sentimento foi só aumentando. E, no ano de 2016, acabou virando uma grande responsabilidade, que era assumir a direção do Brasiliense Futebol Clube. Luíza Estevão de Oliveira, a filha de Luiz Estevão, tem hoje o papel de gerir o Jacaré, juntamente com os demais integrantes da diretoria. O novo cargo a faz ser a cartola mais nova do futebol brasileiro, com apenas 20 anos.

No seu primeiro ano como dirigente, em 2017, Luíza acabou sendo “pé quente”, conquistando o título candango, fora as garantias das vagas da Copa Verde, Campeonato Brasileiro da Série D e Copa do Brasil, após quatro anos de jejum do time amarelo. Jovem e com uma mentalidade mais moderna, a gestora contribui muito para a formação e a mudança de postura do Brasiliense no modelo de gestão de futebol.

Em entrevista exclusiva à reportagem da DF Sports, a dirigente do Jacaré explica como será o desenvolvimento do Brasiliense daqui para frente e coloca como meta a ascensão do time para divisões superiores no cenário nacional. “O Brasiliense realmente passou por aquela seca, com quatro anos sem divisão, inclusive não ganhando mais o Candangão. Então, este ano, conseguimos realmente dar esse gás para ganhar o campeonato local, entrar na série D e agora sim, vamos tentar conseguir colocar o time lá em cima de novo”, revelou.

Visando as quatro competições que disputará no ano de 2018 (Candangão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D), o pensamento de Luíza não é apenas em elevar o nome do Jacaré, mas sim enaltecer a imagem do futebol do DF. “É muito importante para nós, poder competir nessas quatro competições, porque não só o Brasiliense, mas os outros times do DF pelo menos, têm que subir de divisão para crescer o nome do futebol da cidade, que nos últimos anos realmente vem caindo”, ponderou.

Trabalho como dirigente

Ser filha do dono do time e ainda mulher não é uma tarefa fácil dentro do ambiente futebolístico. Desde quando foi anunciada como dirigente do clube, Luíza soube administrar a situação com muita maturidade, apesar da surpresa que teve no início, em assumir um papel de tanta responsabilidade. “Eu admito que fiquei um pouco surpresa no começo. Mas, neste ponto, já acostumamos com a situação, os jogadores também já acostumaram comigo, então eu acho que vai ser muito bom daqui para a frente”, comentou.

Metas

Com a base do elenco mantida e reforços pontuais, com jogadores renomados, o Brasiliense vem forte para o Candangão 2018 e, no papel, um dos francos favoritos ao título. Sem a famosa “modéstia”, Luiza, afirma que com todos esses pontos, dá para ser campeão. “Não espero nada a menos do que ser campeão nesta temporada. A gente sempre começa a querendo nada menos o título. E assim, tendo em vista que nosso empenho foi no ano passado foi bom, com certeza a gente tem um ótimo caminho para andar, mas assim, dá para ser campeão”. completou.

Trabalho

Sempre presente e ciente com as coisas que acontecem no clube, Luiza elogia o trabalho em conjunto e coloca o fator como principal para conquistar os grandes objetivos. “Vou admitir que não é um trabalho fácil, ele toma muito tempo, de todos nós aqui. No Brasiliense, trabalhamos todos muito juntos. Eu, Paulo Henrique, Eduardo (Ramos), Rafael (Toledo), o Alexandre, que agora entrou no nosso elenco, para conquistar o título e tudo que a gente queira conquistar”, finalizou.

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