DF Sports

Arte: Lucas Bolzan

Após bastante especulação acerca do time debutante na Primeira Divisão do Distrito Federal, a diretoria do Bolamense finalmente revelou o nome do técnico que irá comandar o grupo de jogadores no Candangão 2018. Trata-se do treinador campeão no acesso da equipe este ano, Marquinhos Carioca, que permanece no cargo. Entre outros assuntos, em entrevista à reportagem do DF Sports, o presidente Antônio Teixeira soltou o verbo sobre temas polêmicos do futebol na capital do país.

Com passagens marcantes por clubes do Distrito Federal, principalmente nas categorias de base do Brasília Futebol Clube, posteriormente assumindo o Taguatinga ainda na divisão principal da capital deste ano, Marquinhos Carioca chegou ao Bolamense para a disputa do Campeonato de Futebol Profissional da Segunda Divisão do DF. Desacreditado por torcedores e crônica, deu de presente o primeiro título para a agremiação.

O comandante conversou com a equipe do DF Sports e deixou clara a satisfação em manter o trabalho à frente do comando técnico do Bolamense. “Tivemos uma conversa muito boa. Diante disso conversamos já sobre o planejamento, montagem do grupo, alguns objetivos a serem buscados dentro da competição. Sempre serei um cara muito positivo. Sei que temos que brigar com alguns gigantes, mas meu trabalho sempre vai ser pautado em buscar os objetivos e superar os adversários”, frisou Marquinhos.

Ele fez questão de explicar o que almeja na continuidade dentro do clube. “A expectativa é muito grande em poder fazer um bom trabalho. Quando o campeonato começa, todos têm as mesmas intenções, oportunidades e chances. Ao longo da competição é que vai determinando quem vai brigar por classificação, título, pelo meio da tabela e lá embaixo. Mas pode ter certeza que o objetivo é fazer um grande trabalho e não poderia ser diferente”, explanou o treinador.

A voz do mandatário

O presidente do clube, Antônio Teixeira, não economizou nas palavras, ao responder às questões da reportagem do DF Sports. Quando questionado à sensação de participar da elite no DF, ele foi objetivo. “Disputar o Candangão, para quem é campeão, não pode ser sensação. É uma realidade palpável”, afirmou.

Ele continuou abrindo o coração, desabafando em relação ao acesso, inesperado para muitos que acompanham o futebol no DF. “Os preconceituosos e conspiradores de plantão foram surpreendidos, porque fracassou a convicção e a futrica deles de que encontrariam, mais uma vez, aquele espaço para operarem o mesmo complô que todos os anos acionam dentro e fora de campo, para que o Bolamense não alcance o título. Mas ao final venceu a verdade de que Deus é muito Deus. O Bolamense é campeão incontestável”, comentou Teixeira.

O presidente, não satisfeito em falar apenas do time, mostrou indignação ao citar os críticos. “Desculpe, mas não posso deixar de dizer que, alguns ilustres palhaços da mídia do futebol local, têm uma superabundante capacidade de subestimar a capacidade dos dirigentes do futebol do DF. Mas, repito, é uma palhaçada essa ideia desses infelizes. Esses dirigentes do futebol profissional do DF que, apesar dessa absoluta ausência de recursos econômicos e estruturais, vêm todos os anos fazendo acontecer. Não precisam provar mais nada para esse setor claudicante da mídia do futebol local”, disparou.

Em seguida, Antônio Teixeira colocou-se entre os cartolas que militam para que o futebol de Brasília não vá ao total descrédito. “Eu me enquadro, humildemente, no conjunto dos dirigentes que lutam e se sacrificam todos os anos para fazer acontecerem os campeonatos profissionais no DF”, ressaltou.

Reafirmando o que comentou anteriormente, o dirigente exclamou sobre o plantel para 2018. Para ele, o clube vem forte na competição. “Logicamente que estarão no elenco do Bolamense Futebol Clube, no Candangão 2018, os melhores jogadores que conquistaram o título de campeão da Segunda Divisão de 2017.O que eu disse e reafirmo aqui, é que o Bolamense não irá ser um mero coadjuvante na Primeira Divisão. Vamos disputar com os demais clubes de igual para igual o título de campeão de 2018”, cravou Teixeira.

Antônio não se opôs a dissertar sobre o que pensa da divisão de vagas para a Copa Verde. “A competição é organizada pela CBF e, portanto, é exclusivamente a CBF que tem o poder de estabelecer os critérios técnicos para a devida habilitação às vagas. Mesmo que, por hipótese indevida, o regulamento do Candangão disser algo sobre a distribuição das vagas para este certame, sempre restará ineficaz a disposição do regulamento local sobre essa questão”, finalizou.

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