Na partida de volta pela 1ª Fase da Copa Verde, realizada nesta quinta-feira (15), no Estádio Nacional de Brasília – Mané Garrincha, terminou com a eliminação do Jacaré. A equipe do Distrito Federal teve um bom volume de jogo no primeiro tempo, mas isso não foi suficiente para garantir a classificação, após ser derrotada por 3 x 2 para o Atlético-ES.
O time da capital começou melhor postado em campo, demonstrando maior organização, mas sem acertar o último passe. Assim, aos 25 minutos veio o castigo e o Atlético chegou com perigo ao ataque conquistando seu primeiro escanteio. Na cobrança, o atacante Pikachu resvalou a bola que foi parar na cabeça de Radamés. O volante vacilou marcou o gol contra para a equipe capixaba.
Embora precisasse reverter o placar de vitória para os rivais, o Brasiliense não se deixou abater e foi em busca de concertar o erro. Em um contra-ataque saiu uma jogada com o lateral esquerdo Mário Henrique. Este colocou a bola na medida para o artilheiro Nunes deixar tudo igual no Mané, 1 x 1.
O Jacaré até tentou ir para o segundo tempo com vantagem de e levar pelo menos a decisão para os pênaltis (caso virasse para 2 x 1), mas o placar continuou tudo igual. Na volta para o segundo tempo já não se notou um bom volume de jogo na equipe candanga, porém os mandantes tentavam manter a posse de bola no campo adversário.
O jogo começou a esquentar e, em uma entrada bruta Aldo tomou o primeiro cartão do jogo para o elenco da casa. Aos 29 minutos as alterações começaram a surgir na equipe amarela, entrando Filipe Cirne, para saída de Aldo. Enquanto aconteciam as mudanças, o Galo Capixaba fez o seu segundo gol. Em um vacilo da defesa brasiliense, Eraldo aproveitou e fez a rede balançar, 2 x 1.
A cobrança de meio de campo veio rápida aos 34 minutos e, novamente a roubada de bola da equipe do Sudeste do país. Paulinho aparece, finaliza, mas Edmar Sucuri defendeu parcialmente e no rebote Eraldo cravou o terceiro gol do Clube Atlético Itapemirim.
Com classificação garantida a equipe visitante começou a ganhar tempo a cada disputa de bola, com as famosas “ceras”. Mas, aos 42 minutos do segundo tempo, Souza fez um belíssimo gol de bicicleta, diminuindo a desvantagem candanga para 3 x 2. Nos minutos finais o Brasiliense colocou o time todo no campo de ataque, tentando melhorar o placar, mas o Galo se defendeu, sem dar mais chances para o azar. Fim de jogo e classificação garantida para os atleticanos.
Com o resultado, o Brasiliense se viu na obrigação de dar adeus a mais um campeonato nacional. Para Nunes o time precisa “ter vergonha na cara. É inadmissível perder um jogo desse”. De acordo com o atleta houveram erros em todos os sentidos. “A verdade é que fomos covardes”, declarou.
Já do lado atleticano, o técnico Zé Humberto só tinha o que comemorar. “Viemos aqui para buscar a classificação e não ficamos atrás, mesmo sabendo da qualidade do adversário”, finalizou.
O Brasiliense agora foca suas atenções somente no Candangão durante o primeiro semestre. Assim, volta a atuar no próximo domingo (18), contra o Paranoá, às 16 horas, no mesmo Mané Garrincha. A partida é válida pela sétima rodada do certame local.
FICHA TÉCNICA
BRASILIENSE 2 x 3 ATLÉTICO-ES
Copa Verde 2018 – 1° fase (jogo de volta)
Estádio Nacional de Brasília – Mané Garrincha, Brasília-DF
Quinta-feira – 15/02/2018
Público: 608
Renda: R$2.030,00
Árbitro: Andrey da Silva/PA
A1: Márcio Gleidson Correia Lopes/PA
A2: Luís Diogo Nascimento Lopes/PA
4° árbitro: Rafael Diniz/DF
BRASILIENSE
Edmar Sucuri; Patrick, Wallace, Badhuga e Mário Henrique; Aldo (Filipe Cirne), Radamés e Souza; Romarinho (Bruno Mota), Reinaldo (Peninha) e Nunes.
Técnico: Rafael Toledo
Gols: Nunes (39’ – 1º T) e Souza (42’ – 2º T).
Cartões amarelos: Aldo e Wallace.
Cartão vermelho: não houve.
ATLÉTICO-ES
Bambu; Paulinho, Rhayne, Kleber Viana e Marcos Felipe; Vítor (Júnior Santos), Fabiano, Araruama e Zizu; Pikachu (Franklin) e Eraldo (Tanaka).
Técnico: Zé Humberto.
Gols: Radamés (25’ – 1º T contra), Eraldo (28’ e 34’ – 2º T).
Cartões amarelos: Paulinho, Marcos Felipe, Eraldo, Bambu e Franklin.
Cartão vermelho: não houve.
Por Denicy Ribeiro