Foi realizado na noite desta quinta-feira (02) o julgamento do caso envolvendo uma suposta tentativa de suborno à arbitragem que atuou no jogo entre Manaus-AM x CSA-AL, válido pela primeira fase da Copa do Brasil. Além do quarteto de arbitragem de Brasília, estão envolvidos Pedro Crema (auxiliar de fisioterapia) e Paulo Henrique Lorenzo (Diretor de Futebol), ambos funcionários do Brasiliense.

Após analisar o caso, a Corte decidiu banir Paulo Henrique do futebol e aplicar uma multa no valor de R$ 20 mil. Pedro Crema também foi punido com um ano de suspensão mais o pagamento de multa de R$ 10 mil. Foram absolvidos o quarteto de arbitragem e o presidente do Manaus-AM, Geovane Silva. A decisão cabe recurso e deve chegar ao Pleno da entidade.

De acordo com o processo, Paulo Henrique teria ordenado Pedro Crema a oferecer a quantia de R$ 20 mil ao árbitro Vanderlei Soares para que este favorecesse a equipe manauara. O pedido que em nada beneficiaria o Brasiliense, seria motivado por envolvimento no dirigente em uma suposta máfia de apostas. Um dia antes do jogo o árbitro denunciou a tentativa, e o jogo acabou empatado por 2×2, eliminando assim o Manaus.

Paulo Henrique, acompanhado de sua advogada, se defendeu afirmando ter sido vítima de Pedro Crema. Segundo o dirigente, Crema teria pedido aumento salarial e não fora atendido. Desta forma queria prejudicá-lo. O trabalho da defesa acabou ficando comprometido graças ao não comparecimento de Paulo Henrique em uma acareação marcada pelo Tribunal entre ambos. Mesmo assim a advogada Tatiana Ramos da Cruz, pediu a absolvição do réu pela falta de provas.

O relator do processo Eduardo Mello votou pelo banimento e por uma multa de R$ 20 mil. Os auditores José Nascimento, Maurício das Neves, Flávio Boson e Rodrigo Raposo acompanharam o voto do relator.

Por Marcelo Gonçalo com informações do Jornal Estado de São Paulo

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