Na noite desta quarta-feira (21), o São José-SP venceu o Cerrado Basquete e repetiu o feito do Unifacisa-PB ao vencer os dois times do Distrito Federal em uma semana. Com um segundo tempo abaixo da expectativa o time da capital federal acabou derrotado por 58 a 81, no ginásio da Iesplan.
O técnico do São José, Paulo César Jaú, comemorou as vitórias no DF, que mantiveram a equipe na ponta da tabela. “Foram dois jogos muito difíceis, as equipes estão crescendo e criando mais dificuldade aos adversários a cada jogo. Foram dois resultados fundamentais, ainda mais fora de casa, para a sequência da competição”, analisou o comandante. O cestinha do jogo foi Rafael Moreira, do São José, com 17 pontos.
A missão não era fácil para o time alviverde, encarar os donos do melhor ataque (média de 78 pontos por jogo) e com seis vitórias seguidas. Por outro lado, a esperança do plantel brasiliense era contar com o fator casa e o segundo maior pontuador do torneio, o ala Paulo Lourenço, que tem média de 18 pontos por jogo.
O time paulista é o líder único invicto da Liga ouro, alcançou a marca de sete vitórias seguidas hoje. Já o time candango segue sem vencer na competição e ocupa a última colocação.
Paulo Lourenço foi o maior pontuador do Cerrado no jogo, com 14 pontos. O ala elogiou o primeiro tempo demonstrado pelo time brasiliense em quadra, mas pecou na segunda parte. “Fizemos um primeiro tempo muito bom, equilibrado no ataque e na defesa. Mas no segundo tempo nos perdemos e não conseguimos atacar e isso se refletiu também na defesa. Perdemos o jogo no segundo tempo”, sentenciou Paulo.
A noite também foi marcada pela estreia do armador Fred Santos. O ex-jogador do Caxias/RS teve atuação discreta, com cinco pontos, quatro assistências e quatro rebotes.
O Cerrado volta à quadra no próximo sábado (24) para enfrentar outro favorito ao acesso para o NBB, o Corinthians – SP. A partida será às 17:30 na Iesplan.
O jogo
O jogo começou com o domínio de Atílio. O pivô fez os primeiros nove pontos do time visitante. O Cerrado conseguiu manter o placar equilibrado até o São José acertar a mão nas bolas de longe. Foram três arremessos certeiros em sequência, contra nenhum do alviverde. 19 a 11 no período.
A movimentação do ataque joseense foi efetiva e com frequência os jogadores apareciam com liberdade no garrafão candango. No entanto o setor ofensivo do Cerrado melhorou significativamente. As bolas de longe começaram a cair, o que aumentou a confiança do time. No final do período, aproveitando o bom momento, a diferença no placar caiu para apenas quatro pontos.
No terceiro período o técnico do Cerrado, Alexandre Vianna, colocou o pivô Eric em quadra. O atleta usou da estatura de 2,04m e 110kg para melhorar o posicionamento da equipe no garrafão. Eric foi o segundo maior pontuador do Cerrado, saiu de quadra com 13 pontos.
No entanto o ataque do time do interior de São Paulo não dava sossego. A cada bom ataque, a cada bola de longe do Cerrado a ofensiva do time paulista respondia na mesma moeda.
No último período o Cerrado precisava correr atrás de 11 pontos de diferença. Mas o que se viu em quadra foi um domínio completo do São José, que aumentou a vantagem e na metade do quarto já havia decidido o jogo. O alviverde até demonstrou disposição e correu até o último minuto, mas no fim a vitória foi mesmo do São José por 58 a 81.
Por Marcus Gomes